Setembro Amarelo e a importância de discutir a saúde mental

Setembro Amarelo e a importância de discutir a saúde mental

Falar sobre a prevenção ao suicídio é essencial, ainda mais em tempos de isolamento social, quando alguns sentimentos se tornam mais intensos; saiba mais sobre o Setembro Amarelo.

As ações promovidas pelo movimento Setembro Amarelo visam dar visibilidade à causa, que, especialmente neste ano, ganha uma importância maior. Afinal, em meio à pandemia, com o isolamento social, os problemas de saúde mental tendem a se agravar. Medo, incertezas em relação ao futuro, luto e dificuldades financeiras marcam a vida de muitas pessoas. Por isso, é importante ter atenção aos sinais e procurar meios de lidar com os problemas.

Criada em 2015, a campanha Setembro Amarelo tem o objetivo de conscientizar a população sobre formas de prevenção ao suicídio e reduzir o preconceito que envolve esse grave problema. Afinal, discutir a depressão e outros sentimentos como tristeza, ansiedade excessiva e falta de motivação, ajuda no entendimento das motivações do suicídio e faz com que as pessoas fiquem mais alertas sobre os sinais dados por seus amigos e parentes. 

A escolha do mês aconteceu em função do  Dia Mundial de Prevenção do Suicídio (10 de setembro). As ações promovias pelas entidades idealizadoras da campanha – Centro de Valorização da Vida (CVV), Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e Conselho Federal de Medicina (CFM) – são divulgadas na página Setembro Amarelo.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o suicídio é a segunda principal causa de morte entre jovens com idade entre 15 e 29 anos. Segundo dados da Cartilha Suicídio: informando para prevenir, elaborada pelo CFM e ABP, 17% dos brasileiros, em algum momento, pensaram em dar um fim à própria vida e, destes, 4,8% chegaram a elaborar um plano para isso. Em muitos casos, é possível evitar que esses pensamentos suicidas se tornem realidade.

reconhecer sintomas
Setembro amarelo reforça a importância de reconhecer sinais de alerta

Segundo publicação no site da campanha Setembro Amarelo, é preciso ter atenção a sinais como isolamento, mudanças marcantes de hábitos, perda de interesse por atividades de que gostava, descuido com aparência, piora do desempenho na escola ou no trabalho, alterações no sono e de apetite, frases como “preferia estar morto” ou “quero desaparecer”, que podem indicar necessidade de ajuda.

A primeira medida preventiva é a educação, destaca o material da campanha. “Durante muito tempo, falar sobre suicídio foi um tabu, havia medo de se falar sobre o assunto. De uns tempos para cá, especialmente com o sucesso da campanha Setembro Amarelo, esta barreira foi derrubada e informações ligadas ao tema passaram a ser compartilhadas, possibilitando que as pessoas possam ter acesso a recursos de prevenção”, informa o site. 

Saber quais as principais causas e as formas de ajudar é o primeiro passo para reduzir as taxas de suicídio no Brasil, país onde atualmente 32 pessoas tiram a própria vida todos os dias. 

Atendimento psicológico on-line ajuda a identificar problemas mais sérios

Durante a pandemia, a necessidade de isolamento social, que reduziu o convívio, além de outros fatores, como perda do emprego, luto pela perda de alguém ou mesmo o sentimento de luto coletivo por tudo o que está acontecendo podem se tornar gatilhos para agravar a depressão, ansiedade e estresse. 

Em uma pesquisa na plataforma Pubmed com os termos ansiedade e Covid-19, restritos ao título, aparecem 196 artigos publicados, o que evidencia a preocupação sobre o tema. Os artigos abordam os reflexos da pandemia em pacientes infectados pelo novo coronavírus, por seus familiares e também pelos profissionais de saúde. 

No entanto, com o prolongamento da pandemia, muitas pessoas estão sendo afetadas, mesmo sem terem impactos específicos decorrentes da Covid-19. Em tais casos, o atendimento psicológico on-line pode ajudar a superar as dificuldades e também a identificar questões mais sérias.

Para quem é associado à PROTESTE, a parceria com a E-Pharma oferece o serviço, promovendo o atendimento primário e direcionamento, de forma gratuita. Por meio da aplicação de um questionário, o serviço identifica o nível de estresse do paciente e fornece orientações para manter o equilíbrio. Esse atendimento está disponível em todo o país e não tem limite de utilização. 

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