5 perguntas e respostas definitivas sobre o uso de adoçantes
Produto tem uma grande aceitação no mercado, mas ainda há muitas dúvidas sobre a segurança de seu uso; respondemos às principais
Açúcar ou adoçante? Após pedir um cafezinho, essa é a pergunta que costuma vir logo em seguida. Embora muita gente esteja escolhendo a segunda opção, existem dúvidas e receios relacionados ao produto. Será que ele ajuda a emagrecer? Quem deve incluí-lo no cardápio? Ele causa câncer? Procuramos responder a essas perguntas a seguir.
Índice:
Para quem são indicados?
Os adoçantes foram desenvolvidos para atender a uma clientela específica: entre eles, diabéticos e obesos. De fato, os adoçantes apresentam baixo índice glicêmico. Por isso, são indicados para essas pessoas. No entanto, com o tempo sua adoção aumentou, sendo utilizado por quem sabe dos malefícios do açúcar tradicional. O ideal é que, antes de trocar um por outro, um nutricionista seja consultado. Além disso, edulcorantes devem ser utilizados com moderação.
Eles ajudam a emagrecer?
Sim, pois alguns adoçantes tendem a colaborar com a perda de peso, já que possuem baixo valor calórico. Entretanto, é preciso combiná-los com hábitos alimentares adequados. Ou seja, o ideal é apostar num cardápio com frutas e vegetais em abundância. Mas cuidado, as frutas também contêm açúcar natural, a frutose, que também engorda. Levar um estilo de vida saudável, com exercícios físicos, também é fundamental.
Há contraindicações?
Sim. O aspartame, por exemplo, é contraindicado para quem tem fenilcetonúria, pois é fonte de fenilalanina, aminoácido que as pessoas nessa condição não conseguem metabolizar. Já o uso de acessulfame K não é aconselhado para quem precisa limitar a ingestão de potássio devido a alterações renais.
Grávidas e crianças podem consumir?
Não existem evidências de que os adoçantes sejam nocivos durante a gravidez. No entanto, o consumo deve ser moderado. Já crianças menores de três anos jamais devem fazer uso desse produto. O aparelho digestivo delas ainda não está preparado para receber aditivos alimentares. Já a partir dos três anos, eles podem ser ingeridos esporadicamente ou sob recomendação médica.
Causa câncer?
A ciência não tem dados suficientes para afirmar que os adoçantes fazem mal à saúde. Além disso, essas substâncias são liberadas pela Anvisa e pela FDA. Porém, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (Inca), o consumo, em excesso, tende a causar dor de cabeça, mal-estar, alterações de humor e diarreia. A dúvida sobre a possibilidade de o adoçante provocar câncer é polêmica e não existe consenso sobre o tema.