Coronavírus: transmissão antes de os sintomas aparecerem
Governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no país
Uma novo tipo de coronavírus vem alertando a comunidade mundial. O vírus, que já infectou mais de 4 mil pessoas em surto na China e atingiu outros 12 países, é transmissível em seu período de incubação, ou seja, antes de os sintomas aparecerem, segundo autoridades chinesas.
Apesar disso, o governo brasileiro vem adotando medidas de preparação, orientação e controle para um possível atendimento de casos suspeitos no País.
Para isso, a Anvisa está orientando as equipes que trabalham em portos, aeroportos e fronteiras sobre a detecção de casos suspeitos e a utilização de equipamento de proteção individual (EPI), conforme descrito nos protocolos da agência em eventos de saúde pública. Também foram intensificados os procedimentos de limpeza e desinfecção nos terminais.
A agência está acompanhando as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Ministério da Saúde e da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas). Até o momento, não há recomendação de restrições de viagem.
Além disso, a Anvisa preparou informes sonoros com orientações aos viajantes para divulgação em aeroportos.
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O que são os coronavírus?
Os coronavírus (CoV), conhecidos desde meados dos anos 1960, são uma grande família viral comum em animais. Os coronavírus humanos causam infecções respiratórias brandas a moderadas, de curta duração. A principal forma de transmissão dos coronavírus se dá por contato próximo de pessoa a pessoa.
De acordo com informações da Anvisa, os sintomas mais comuns são tosse, dor de garganta, coriza e febre. Em pessoas com doenças cardiopulmonares, com sistema imunológico comprometido ou bebês e idosos existe a possibilidade de o vírus causar infecções das vias aéreas inferiores, como pneumonia.
Não existe um tratamento específico e também não há vacina contra o coronavírus. Por isso, ao surgimento dos sintomas, é recomendado procurar um médico para avaliação e acompanhamento da evolução do quadro.
Para reduzir a chance de contaminação, os órgãos de saúde sugerem evitar o contato com pessoas doentes, lavar com regularidade as mãos por pelo menos 20 segundos, utilizando água e sabão, e evitar tocar nos olhos, no nariz e na boca.