Governo avalia retorno do horário de verão: veja benefícios
Estudos finais estão em andamento para reimplantar o horário de verão; decisão dependerá dos impactos
O governo brasileiro está finalizando estudos sobre a viabilidade de reimplantar o horário de verão. O Ministério de Minas e Energia, em colaboração com o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), avalia os impactos da medida no sistema elétrico e na população.
Justificativas para a retomada
O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, defende a volta do horário de verão como uma estratégia para reduzir a pressão sobre o sistema elétrico e evitar aumentos nas contas de luz. Segundo ele, embora o país não enfrente uma crise energética iminente, a medida se torna cada vez mais relevante para otimizar o consumo de energia.
O governo de Jair Bolsonaro extinguiu o horário de verão em 2019. O objetivo dessa medida era ajustar os horários de atividade econômica e social para coincidir com um período de maior luz solar, reduzindo, assim, a necessidade de iluminação artificial.
Na época, o governo justificou a decisão com base em análises econômicas que questionavam a real economia de energia proporcionada pelo horário de verão e preocupações com os possíveis impactos no relógio biológico da população. A medida gerou debates sobre seus benefícios, dividindo opiniões entre aqueles que acreditam na sua eficácia e aqueles que apontam para os possíveis efeitos negativos.
Próximos passos e impactos
Atualmente, o governo ainda não tomou a decisão sobre a reimplantação do horário de verão. Ela dependerá dos resultados dos estudos em andamento e das discussões sobre os possíveis impactos sociais e econômicos.
A retomada do horário de verão é um tema que pode impactar significativamente a vida de milhões de brasileiros, e a decisão final do governo terá repercussões no sistema elétrico e no cotidiano da população. A avaliação criteriosa dos dados e das opiniões será crucial para a definição da medida. As informações são da CNN.
