Afinal, a tecnologia 5G pode fazer mal à saúde?

Afinal, a tecnologia 5G pode fazer mal à saúde?

Apesar da promessa de promover melhor desempenho à rede móvel atual, são muitos os questionamentos sobre os riscos que a tecnologia 5G pode oferecer à saúde

O 5G, a nova geração de tecnologia celular está chegando. E como sempre que há uma tecnologia nova, surgem os questionamentos. Afinal, o 5G faz mal à saúde? O fato é que a comercialização mundial do 5G está prevista para 2020. No entanto, alguns países estão bloqueando o avanço da tecnologia. Esse é o caso da Bélgica e também de algumas instituições da União Européia.

O receio é que o 5G apresente aumento da radiofrequência, o que poderia representar consequências para a saúde. Porém, o que se sabe atualmente sobre a tecnologia não é o suficiente para definir se há motivo para preocupação. Ainda não existem evidências científicas que indiquem que a radiação eletromagnética do 5G é prejudicial para a saúde.

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O que se sabe é que o 5G utiliza radiação eletromagnética, assim como a rede móvel atual. Ou seja, tem um efeito semelhante ao da tecnologia 3G ou 4G para o corpo humano. A frequência desta radiação será mais elevada para 5G e, por isso, tem um alcance menor. Com isso, serão necessárias mais antenas para cobrir a mesma área, mas também emitirão uma potência mais baixa.

Além disso, com a entrada da rede 5G a longo prazo, depois de desabilitadas a redes 3G e 4G, ocorrerá uma diminuição da intensidade média de radiação.

Então, o 5G faz mal à saúde?

O corpo humano tem uma grande capacidade de regulação da temperatura interna. Porém, um dos perigos da exposição a radiações de alta frequência (de 100 kHz a 300 GHz) e o resultante aumento de temperatura, dependendo da intensidade e duração, é o aquecimento dos tecidos expostos e consequentes danos sérios para a saúde, como ataques cardíacos ou queimaduras.

Além disso, a radiação de alta frequência costuma ser usada numa grande variedade de tecnologias, muito além de celulares ou Wi-Fi. Por exemplo, são utilizadas na medicina, em ressonâncias magnéticas ou raio-x. No entanto, nestes casos, as radiações são ionizantes, o que pode ser prejudicial para a saúde.

Por isso, podemos considerar que até o momento não há razões para preocupação com a rede 5G e os seus efeitos para a saúde. A conclusão é que não existem ainda evidências científicas que afirmem que a radiação eletromagnética do 5G é prejudicial para a saúde.