Startup está criando tratamento para prevenir infecção urinária
Proposta está sendo desenvolvida pela LUCA Biologics, uma instituição criada com o objetivo de resolver problemas de saúde das mulheres.
Uma empresa com foco no tratamento de infecção urinária. Essa é a proposta da LUCA Biologics, uma instituição criada com o objetivo de resolver problemas de saúde das mulheres. A doença é mais comum entre elas, principalmente em gestantes. Nos Estados Unidos, onde a companhia está localizada, cerca de 10 milhões de mulheres têm o problema todos os anos.
A startup foi desenvolvida por Luba Greenwood, que fez sua carreira na indústria farmacêutica e trabalhou em gigantes como Roche e Pfizer e também na Verily, uma startup do Google voltada para a criação de produtos e serviços que curem doenças. Após anos de experiência, Luba decidiu virar empreendedora. Junto a Jacques Ravel, um pesquisador especialista no microbioma vaginal, ela abriu a LUCA Biologics.
Desse modo, a companhia vai unir a expertise dos dois empreendedores e espera desenvolver tratamentos mais eficazes. “Inovação na saúde feminina é nossa missão”, afirmou Luba.
Inovação na saúde feminina é nossa missão
Atualmente, existem apenas tratamentos para combater o problema após a infecção, por meio de antibióticos que podem não surtir o efeito necessário. Além disso, esse tipo de remédio pode sobrecarregar o fígado e enfraquecer o sistema imunológico.
Por isso, a meta da LUCA é criar um tratamento preventivo para a infecção. A ideia é desenvolver um medicamento que manteria estável a quantidade de bactérias do microbioma vaginal. Com isso, impediria a proliferação desenfreada dos micro-organismos.
Para desenvolver o produto, a LUCA pretende fazer os primeiros testes da terapia experimental em mulheres que têm infecções repetidas vezes. Com um investimento de US$ 2,8 milhões, o equivalente a R$ 11,6 milhões, a startup espera começar os testes ainda este ano.
Projetos para a saúde vão além da infecção urinária
A LUCA também tem planos para desenvolver outras drogas que solucionem problemas como a infertilidade. Esses produtos seriam supositórios vaginais.
No entanto, assim como ocorre com qualquer medicamento nos Estados Unidos, as novidades da LUCA terão que passar por uma série de testes e se enquadrar na legislação da FDA, a agência de saúde norte-americana.