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Comidas de Festa Julina: como economizar?

Resumo:

Ao preparar a celebração para a sua família e amigos, saiba quais estratégias adotar para aliviar o bolso na hora de comprar alimentos típicos desse período

Bandeirinhas, roupas de xadrez e muita comida: essas são algumas das características da tradicional Festa Junina. Mas não pense que os arraiais estão chegando ao fim, o mês de julho ainda é tempo de colocar fogo na fogueira e de reunir amigos e familiares – seja em casa ou em outros espaços. Mas para que a festividade seja mais prazerosa, sem preocupações, veja como economizar, especialmente com os alimentos típicos deste período.

Milho-verde, canjica, amendoim, bolos, quentão e vinho quente são alguns dos alimentos e bebidas característicos da Festa Junina e das tradicionais comemorações dos santos Antônio (13), João (24) e São Pedro (29). O mesmo vale para a chamada Festa Julina, expressão usada para se referir à maneira de estender as celebrações para o mês de julho. No entanto, nesse período, os preços desses produtos costumam aumentar nas regiões do país.

Rodrigo Rocha, economista e professor de graduação e pós-graduação na área de Ciências Econômicas da Universidade Tiradentes (Unit), explica que isso acontece por conta da alta demanda – ou seja, a procura por esses itens.

Marina Prieto, professora e coordenadora do curso de Ciências Contábeis da Estácio, acrescenta que muitos comerciantes ajustam os valores desses alimentos, esperando uma maior disposição do consumidor em gastar nesse momento.

“Outro fator que pode influenciar no aumento de preços é o clima. Por exemplo, se a safra de milho for prejudicada por excesso de chuvas ou estiagem, a produção cai e o valor sobe, ainda mais em um período de alta demanda. Os ingredientes industrializados também podem sofrer reajustes, especialmente se houver pressão inflacionária ou custos elevados para seu transporte e distribuição”, destaca a especialista.

Buscar alternativas para economizar na compra de ingredientes é importante para aliviar o bolso, por mais que as despesas pareçam “pequenas”.

Abaixo, confira mais dicas de soluções econômicas ao comprar alimentos típicos desta época:

1. Compare preços em diferente estabelecimentos

De acordo com Rodrigo, vale pesquisar os preços dos principais alimentos da época em supermercados, atacados e feiras.

2. Opte por fazer os pratos em casa

Marina destaca que o preparo caseiro representa uma economia significativa, além de proporcionar a oportunidade de produzir algo com uma qualidade maior ou adaptar receitas ao gosto pessoal.

3. Use cupons

Rodrigo comenta que usar cupons de desconto ou, até mesmo, programas de cashback, são estratégias que auxiliam o consumidor.

4. Tente dividir as despesas

Dividir os gastos com amigos e familiares pode ajudar a evitar que o valor da compra “pese” no bolso.

5. Evite desperdícios

Conforme Marina, aproveitar tudo o que um ingrediente pode oferecer é uma maneira de economizar e de variar o cardápio, sem precisar comprar muito mais.

6. Evite o uso excessivo do cartão de crédito

No momento de fazer a compra, tente evitar o cartão de crédito para realizar parcelas de pequenas despesas.

Como buscar por verdadeiras promoções na compra de alimentos típicos?

Fazer algumas pesquisas pode ajudar o consumidor a identificar se uma oferta vale a pena (Foto: Freepik).

Fazer algumas pesquisas pode ajudar o consumidor a identificar se uma oferta vale a pena (Foto: Freepik).

Quando se pensa em economia, algo que pode vir à mente de muitos é buscar por promoções. Mas é preciso alguns cuidados. “Muitas vezes, lojas anunciam descontos que parecem vantajosos, mas ao analisar o preço por quilo ou por litro, percebe-se que o valor final não é tão diferente do habitual”, aponta Marina.

Para ajudar a identificar se uma oferta é verdadeira, a professora também fala sobre comparar as marcas. “Ficar atento a folhetos promocionais, aplicativos de supermercados, clubes de desconto e redes sociais dos comércios locais pode ajudar bastante, pois muitos estabelecimentos divulgam promoções ou cupons exclusivos por esses canais”.

Ainda, para auxiliar no planejamento de outras festas juninas, Rodrigo destaca a importância do consumidor pesquisar preços antes do período festivo iniciar. “Analise em diversos locais, utilizando aplicativos e sites comparadores para monitorar as variações”, acrescenta.

Aliás, quando se trata do preparo para as próximas comemorações nessa época do ano, antecipar as compras de alimentos típicos pode ser uma boa estratégia. Isso porque a aquisição será feita antes do pico da demanda por esses produtos. Marina comenta que essa organização ajuda o consumidor a encontrar os melhores preços, além de ter acesso a uma maior variedade de itens.

Variedade dos preços das comidas típicas

Os preços das comidas do período variam bastante entre as regiões do Brasil. “Os valores são influenciados pela produção agrícola local, custos de transporte e demanda. Fatores como o custo de vida local e a intensidade das comemorações também causam um impacto”, explica Rodrigo.

“Em 2025, por exemplo, o preço do milho subiu em alguns estados por conta da escassez da oferta, atribuída à estiagem e à frustração de safra. O milho, fundamental para pratos como canjica, bolo de milho e pamonha, ficou mais caro tanto para o consumidor quanto para quem produz quitutes juninos”, ele diz.

Lembrando que o aumento da demanda no período, questões climáticas e logísticas também afetam os preços. Aliás, esse cenário vale para outros produtos, como o leite e o coco, que compõem bolos e canjicas.

Marina destaca que “o milho-verde, um dos ingredientes mais comuns, apresenta preços distintos conforme a região”.

“Outro item típico é o leite condensado. Em algumas regiões, como o Rio de Janeiro, o preço pode variar entre R$ 5,00 e R$ 7,00, dependendo da marca e do ponto de venda. Já em outras localidades, como o interior de Minas Gerais, o valor pode ser ainda mais elevado, chegando a R$ 10,00 por lata”, finaliza.

Já reparou?

A PROTESTE é a maior associação de defesa do consumidor da América Latina e, como parte de seu propósito, está sempre atenta às necessidades do mercado brasileiro. Recentemente, lançamos a campanha Já Reparou?, que visa garantir aos consumidores o Direito de Reparo de seus produtos eletrônicos de forma acessível. A iniciativa busca combater práticas de alguns fabricantes que limitam o reparo de aparelhos ao bloquear o uso de componentes que não sejam originais ou instalados por oficinas credenciadas.

Você pode participar dessa ação e colaborar com essa conquista – acesse o site jareparou.com.br, assine e garanta esse direito. Essa vitória, entre outras coisas, amplia a aquisição de peças e manuais, reduzindo o custo de consertos para o consumidor e incentivando a sustentabilidade.

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