Entenda a importância e como é feito o tratamento da asma

Entenda a importância e como é feito o tratamento da asma

Para se ter uma ideia, ocorrem em média seis mortes por dia no mundo em decorrência da asma grave.

A asma é uma doença inflamatória crônica de alta incidência, pois atinge 300 milhões de pessoas no mundo inteiro. Sem o tratamento adequado, a doença pode ser fatal. Para se ter uma ideia, ocorrem em média seis mortes por dia no mundo em decorrência da asma grave. Por isso, manter o tratamento da asma corretamente é fundamental.

Mesmo assim, a adesão ao tratamento ainda é um desafio. Hoje, apenas 12% dos pacientes com asma estão com a doença controlada.

“Infelizmente, o que vemos é que o paciente se adapta à gravidade da doença. Em muitos casos, ele tinha uma vida normal, praticava esportes, subia escadas e com a asma vai se limitando para evitar situações com risco de crise. Se o paciente deixou de fazer as coisas, isso não é normal. O normal é fazer as mesmas atividades de antes”, explica o dr. João Rio, endocrinologista pediátrico e gerente médico da companhia farmacêutica GSK.

Por isso, ele recomenda que o paciente relate ao médico todas as limitações ou complicações que enfrenta em decorrência da asma. Desse modo, o tratamento se torna mais eficaz e o paciente pode voltar a praticar todas as suas atividades. Do contrário, significa que a doença não está totalmente controlada.

Como é o tratamento da asma?

O tratamento da asma grave é feito com corticoides e broncodilatadores. Normalmente, é iniciado com os medicamentos inalatórios, que são utilizados através das bombinhas. Caso não seja o suficiente, o paciente deve começar a utilizar corticoide sistêmico, via oral.

A dose dos medicamentos necessária para o controle da doença é o que define o tipo de asma. Se o paciente necessitar de uma grande quantidade para ficar bem, é considerada uma asma grave.

“O manejo de medicamento é feito pelo paciente. Por isso, além de receitar os remédios, o médico precisa se certificar de que o paciente tem acesso ao produto e sabe fazer o manejo adequado”, explica o dr. João Rio.

Porém, há o risco do paciente acabar usando os remédios de forma indiscriminada. Assim, pode ocorrer o excesso de doses de corticoide sistêmico, e aumenta o risco de diversos problemas de saúde, como diabetes, obesidade, glaucoma e catarata, por exemplo.

Além disso, o nosso organismo produz cortisol, que age como um corticoide natural. Ao utilizar um medicamento como o corticoide sistêmico, o corpo entende que já tem o bastante e para de produzir o hormônio. Assim, o excesso no consumo pode ocasionar um desequilíbrio hormonal. É por isso que os médicos reforçam a importância de manter visitas regulares ao médico e dessa forma conduzir o tratamento corretamente.

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