Platinosomose: Entenda a “doença da lagartixa”
Gatos são seres extremamente brincalhões e caçadores. Mas é preciso estar sempre alerta
A platinosomose é uma doença causada por um parasita (platinosoma) que é transmitida a gatos. Isso acontece quando os felinos mordem ou comem lagartixas contaminadas, por exemplo – o que pode provocar doenças no fígado e na vesícula biliar. A infecção ocorre quando o hospedeiro ingere o ovo do parasita, que pode estar presente em alimentos ou água contaminados.
O estilo de vida do animal e o instinto caçador também influenciam na prevalência da enfermidade. A platinosomose é mais comum em gatos não castrados que vivem na rua ou têm acesso a ela. Gatos com mais de dois anos de idade também têm maior probabilidade de adquirirem a doença.
Quais são os sintomas de platinosomose?
Esse parasita passa a habitar o fígado, vesícula biliar, ductos biliares e menos até o intestino delgado dos felinos domésticos; Tudo isso, pode causar sintomas graves, relacionados a doenças hepáticas tais como:
- Icterícia (coloração amarelada que pode ser notada nos olhos e na pele);
- Urina mais amarelada;
- Fezes amareladas;
- Febre;
- Prostração;
- Vômito;
- Perda de apetite;
- Perda de peso;
- Diarreia;
- Sonolência.
Como identificar os sintomas
Dependendo do grau de infestação dos parasitas, pode ocorrer o desenvolvimento de processo inflamatório no fígado ou obstrução da vesícula biliar, o que pode levar o animal à morte.
O diagnóstico da platinosomose pode ser muito difícil, por isso, além dos sintomas e de exame clínico, poderão ser realizados exames para análise de urina, fezes, hemograma, radiografia abdominal simples ou ultrassonografia.
É importante que o tutor informe o veterinário sobre um possível contato do gato com animais que transmitem a doença.
Quais animais transmitem platinosomose?
A transmissão da platinosomose felina ocorre por meio da ingestão de um terceiro hospedeiro intermediário. Embora seja conhecida como “a doença das lagartixas”, outros répteis e anfíbios, como lagartos, rãs e sapos infectados pelo parasita, também podem contaminar os gatos.
Platinosomose pode ter cura se descoberta cedo
A platinosomose é tratável, mas o sucesso do tratamento depende do grau e da extensão dos danos causados pelo parasita ao fígado, ductos biliares e vesícula biliar ocorridos até o momento do diagnóstico.
Quanto mais cedo diagnosticada, melhor a chance de tratamento da doença, que é feito com antiparasitários específicos. Como internação e hidratação com soro para casos de desidratação.
Gatos são caçadores natos, por isso, prevenir a infestação na tentativa de manter a saúde do gato é um desafio. O ideal é manter o animal distante de lagartixas e adquirir brinquedos em pet shops que possam ajudar o gato a exercer seu instinto caçador de maneira segura.
Quando não é possível evitar que o animal tenha contato com lagartixas, é importante levar o bichinho ao veterinário para receber vermífugos específicos regularmente. Isso ajuda a prevenir a doença de forma eficaz.
É preciso estar atento à “doença da lagartixa” e procurar o veterinário na presença dos sintomas citados acima. A platinosomose é uma doença que pode levar à morte, por isso, todo cuidado é pouco!
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