Óbito por AVC e doenças cardíacas cai entre as mulheres

Óbito por AVC e doenças cardíacas cai entre as mulheres

Nos últimos seis anos, óbitos por Acidente Vascular Cerebral caíram 11% e por doenças cardíacas diminuíram 6,2%

Entre 2010 e 2016, as mortes de mulheres por Acidente Vascular Cerebral (AVC) e Doenças Cardíacas Isquêmicas caíram 11% e 6,2%, respectivamente. Os dados são do estudo Saúde Brasil 2018, realizado pelo Ministério da Saúde. A pesquisa considerou mulheres com idades entre 30 e 69 anos.

Neste período, as mortes por AVC caíram de 39,5 para 35,2 óbitos por 100 mil habitantes do sexo feminino. Já as Doenças Cardíacas apresentaram queda de 55 para 51,6 óbitos por 100 mil.

Doenças Crônicas Não Transmissíveis

Apesar da queda, as duas doenças continuam sendo as que mais matam mulheres de 30 a 69 anos, segundo o Ministério da Saúde. De acordo com o órgão, são cinco principais causas de óbitos entre o público feminino de todas as idades. São elas as doenças cardíacas, AVC, Alzheimer, Infecções Respiratórias e o Diabetes.

Dessas, quatro são Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT’s). Todas possuem quatro fatores de risco em comum: tabagismo, atividade física insuficiente, uso nocivo do álcool e alimentação saudável. Entretanto, todas elas podem ser prevenidas.

Plano de ações

Assim, a redução de óbitos nas duas DCNT’s que mais matam no país, já pode ser considerada um resultado das ações do Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das DCNT, que vem sendo desenvolvido pela pasta.

O Plano tem a expansão da Atenção Básica como uma das principais ações de enfrentamento das DCNT’s. Isso porque, nessa área é possível resolver até 80% dos problemas de saúde. O conjunto de ações também tem provocado aumento do acesso a serviços de saúde. Fazem parte os serviços como diagnóstico precoce e tratamento, além de ações de promoção da saúde.

O acesso à saúde é a nossa principal causa, conheça nosso Serviço Saúde.

Além disso, o Ministério tem implementado ações de promoção à saúde, com repasse de recursos para o programa Academia da Saúde. Atualmente, o projeto conta com mais 3.800 polos habilitados.

O órgão também tem pactuado com a indústria para a redução de açúcar e sal nos alimentos. Com o propósito de promover o tratamento de problemas cardiovasculares e de hipertensão, o Governo Federal disponibiliza no SUS medicamentos gratuitos.

Com isso, o país já cumpre a meta para reduzir mortalidade por doenças crônicas, parte do Plano de Ações Estratégicas. O objetivo inicial era de reduzir as taxas de mortalidade prematuras em 2% ao ano até 2022.