PROTESTE: o consumo pode ser sustentável

PROTESTE: o consumo pode ser sustentável

A sustentabilidade envolve os aspectos ambiental, social e econômico; confira como esses valores fazem parte das relações de consumo.

“A sustentabilidade absoluta não existe. Toda atividade humana tem impactos, que podem e devem ser minimizados. Na verdade, esse é um ideal que precisamos perseguir, em todas as esferas, inclusive no consumo”, disse Henrique Lian, diretor de relações institucionais da PROTESTE, durante uma live especial, realizada em 5 de junho, Dia Mundial do Meio Ambiente. Saiba como o consumo pode ser sustentável.

Segundo Henrique, a sustentabilidade deve considerar três pilares: ambiental, social e econômico. “No caso de um produto, por exemplo, não basta ser amigável ao meio ambiente. Se ele não tiver um preço sustentável, já exclui uma boa parcela da população ou não é viável comercialmente para o fabricante”, explicou. “Por isso, um negócio sustentável não deve agredir nenhum dos três pilares”, completou.

A discussão sobre sustentabilidade e consumo faz parte da pauta da PROTESTE, que, ao longo do mês de junho, realizará todas as semanas lives para discutir temas ligados ao consumo consciente, boas práticas ambientais, respeito ao meio ambiente, entre outros. Para conferir a programação, siga as redes sociais da associação: Instagram, Facebook, LinkedIn e YouTube

Além das lives, o consumo responsável também é tema de capa da revista de junho, disponível para os associados. Na publicação, a PROTESTE discute as mudanças no comportamento do consumidor e a relevância das escolhas sustentáveis, inclusive traçando um cenário do consumo pós-pandemia. Além disso, também traz a campanha “Approved by Tomorrow”, lançada em março, em conjunto com as demais organizações que integram o grupo Euroconsumers (Bélgica, Itália, Portugal e Espanha).

Transparência é uma das regras do consumo sustentável

Para alcançar a sustentabilidade no consumo, é importante que as pessoas tenham condições de fazer escolhas conscientes — e isso só é possível por meio da transparência das empresas na hora de comunicar suas ações e produtos. 

“Esse é um dos trabalhos da PROTESTE. Nós procuramos combater propagandas enganosas, que possam induzir o consumidor a erro, prática conhecida como ‘greenwhashing’”, destacou Henrique. “As organizações de consumidores têm a oportunidade de mostrar a relevância da sustentabilidade. Quando testamos um produto e avaliamos seu preço e qualidade, precisamos entender que ele tem também um custo para o meio ambiente, para a economia e para a sociedade”, explicou. 

Esse é um dos trabalhos da PROTESTE. Nós procuramos combater propagandas enganosas, que possam induzir o consumidor a erro, prática conhecida como ‘greenwhashing’.

De acordo com o diretor da PROTESTE, é fundamental que os consumidores conheçam as empresas que adotam práticas produtivas sustentáveis, sem degradação ambiental ou exploração de mão de obra. “Empresas que fazem uma comunicação que induz o consumidor a erro, na verdade, praticam a concorrência desleal. Os produtores e fornecedores de bens e serviços precisam ser transparentes, para que as pessoas possam fazer suas escolhas, de maneira consciente”, afirmou. 

Conforme Henrique, a sustentabilidade é um valor a ser perseguido por todos, consumidores e empresas, de forma responsável, para criar bases mais equilibradas para o consumo no futuro.