Tudo o que você precisa saber sobre redes de proteção para pets

Tudo o que você precisa saber sobre redes de proteção para pets

A segurança do pet é fundamental nas residências. Veja como as telas protetoras evitam acidentes e até mesmo fuga dos animais.

Eles circulam livremente nas casas. Tem acessos a todos os cômodos e reinam absolutos. Sobem em sofá e camas, e, às vezes, até mesas e estantes; espiam as portas e janelas – mas por mais autônomos que pareçam nos espaços de nada menos que 76% dos lares brasileiros – seu pet precisa de segurança, e as redes de proteção tem se mostrado necessárias em muitos casos, tanto que, hoje, em muitas das organizações não governamentais e associações de defesa dos animais, a adoção está condicionada, também, à instalação do recurso nas janelas e varandas de casas e apartamentos.

Segundo Monique Rodrigues, veterinária e sócia da Clinicão, até a menor janela ou fresta necessita de um “obstáculo” protetor. “A rede é ideal para animais que ficam soltos pela casa ou que possuam tamanho e habilidade para se locomoverem com mais facilidade”, comenta e destaca que é bem comum a utilização principalmente para gatos, que se arriscam mais nas beiras e andam sem medo nos parapeitos.

Legalmente, não há obrigatoriedade de instalação das redes nas residências se você quiser ter um pet. “Entretanto, a responsabilidade civil por danos causados aos animais está prevista no Código Civil Brasileiro, especialmente em casos de maus-tratos ou negligência no cuidado”, alerta a veterinária.

Na verdade, muitos tutores de animais de estimação já reconhecem a importância de colocar o equipamento nas aberturas das residências. Como é o caso de Jessica Anjos, jornalista. Ela adotou dois gatinhos há um ano, e um dos itens necessários para a aquisição dos novos moradores era a tela protetora.

O abrigo que acolheu os bichinhos, exigiu um vídeo das janelas do apartamento, para checar se as redes estavam instaladas e se o ambiente era seguro para os animais. “Eu recebi um questionário e um dos itens obrigatórios era a rede de proteção. Tive que provar que eles estariam em segurança antes de receber a autorização para buscá-los. Achei muito legal essa atitude do abrigo, de garantir que os dois estariam seguros e reforçar a responsabilidade dos tutores”, explicou Jessica.

Cachorros também precisam

Mesmo sendo uma adaptação de casa mandatória para os gateiros, quem tem cães também precisa verificar a possibilidade de instalação das redes. “Os cachorros também garantem um ambiente mais seguro com o recurso. Eles podem pular acidentalmente em alguma brincadeira ou momento de euforia”, avisa a veterinária.

Até mesmo nas áreas mais baixas é fundamental, evitando, inclusive, a fuga dos animais. De acordo com especialistas, a escapada dos pets, na maioria dos casos, é uma reação natural do seu instinto, mas é sempre bom ter atenção porque pode estar relacionado, também, a alguns problemas como solidão e tédio. De qualquer forma, o ideal é prevenir evitando desgastes emocionais futuros. A Organização Mundial da Saúde estima que cerca de 30 milhões de gatos e cachorros vivem nas ruas, no Brasil. Boa parte desse número é vítima de abandono, outros já nascem nas ruas e permanecem, mas também há os animais que saem ou fogem e não voltam mais.

Outra questão importante é entender se a resistência do produto será suficiente para o seu pet. “Para saber se a rede é adequada para um determinado tipo de animal, devemos observar certos pontos, como o tamanho da malha (buracos), para impedir que o pet fuja ou passe através dela, material e resistência (para suportar o peso e a força do animal), altura da instalação (para garantir que seja impossível pular ou passar sobre a rede), e é claro, a supervisão diária – para ficar atento a possíveis vícios e defeitos que possam ocorrer”, adiciona Monique.

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