Zinco: vale a pena suplementar para melhorar a imunidade?
O mineral proporciona vários benefícios para a saúde e melhora a imunidade; porém, não se sabe se protege contra o coronavírus.
Desde o início da pandemia, muitas pessoas têm suplementado zinco, com o intuito de aumentar a imunidade e supostamente afastar o risco de contrair a Covid-19. Porém, embora o zinco seja fundamental para a defesa imunológica, não existem evidências científicas que comprovem a proteção contra o coronavírus.
“O zinco está presente em diversos alimentos. Através do consumo deles, é possível alcançar a recomendação diária desse mineral, sendo desnecessária a suplementação. A suplementação só é orientada quando o consumo estiver abaixo da recomendação, associada a sinais e sintomas bem como parâmetros bioquímicos que indiquem a deficiência”, explica Fernanda Taveira, nutricionista da PROTESTE.
Confira os benefícios do zinco
O fortalecimento do sistema imunológico, de fato, é o benefício mais conhecido do mineral. Existem estudos que mostram que a ingestão diária de zinco pode reduzir em mais de 30% as chances de gripe comum, por exemplo. Outras pesquisas afirmam que a suplementação reduz o risco de infecções e promove resposta imune em indivíduos de idade mais avançada.
“O zinco possui outros inúmeros benefício, sendo importante para o retardo do envelhecimento precoce, para bom funcionamento do sistema nervoso, fortalecimento do sistema imunológico e essencial para o desenvolvimento fetal e infantil”, destaca Fernanda.
Conheça 9 alimentos fonte de zinco
Um dos principais alimentos presentes à mesa dos brasileiros, o feijão, é uma fonte preciosa do mineral. A PROTESTE analisou recentemente o seu teor em lotes de marca de feijão preto disponíveis no mercado e verificou que em média, o feijão preto possui 3,78mg de zinco em 100 gramas de feijão preto cru.
Confira os detalhes do nosso teste e os outros nutrientes que encontramos no feijão.
A recomendação diária do mineral é de 8mg para mulheres e 11mg para homens acima de 19 anos.