Como ativar (ou desativar) os hormônios para emagrecer
Os hormônios desempenham um papel fundamental no funcionamento do corpo humano e cada um deles é responsável por um trabalho muito particular
Por RedaçãoEm 15/09/2019 às 16:55 3minutos de leitura
Os hormônios desempenham um papel fundamental no funcionamento do corpo humano. Cada um deles é responsável por um trabalho muito particular. Existem, inclusive, os hormônios para emagrecer.
Enquanto um nos faz sentir fome, outro faz exatamente o oposto. Já outro tem a função de informar ao cérebro que precisamos armazenar gordura apenas por precaução. Há também o hormônio que nos dá um sinal para começar a queimá-la como se não houvesse amanhã.
Índice:
Como ativar (ou desativar) os hormônios para emagrecer
O Ghrelin, ou grelina, é o hormônio responsável por avisar que estamos com fome. Ele envia uma mensagem ao seu cérebro que é hora de comer. O fato interessante é que a redução da ingestão calórica estimula a produção de grelina.
Por isso, mesmo após 12 meses de dieta hipocalórica, seu nível ainda é alto. Essa é uma das razões pelas quais dietas de baixa caloria não funcionam a longo prazo. Nosso corpo simplesmente não se acostuma com isso.
Diminuir o nível desse hormônio pode ajudar a emagrecer. Para isso, uma boa opção são os exercícios cardio intensivos. Corrida, musculação, boxe, campo de treinamento são alguns deles. A ideia é fazer com que a frequência cardíaca suba até um determinado nível.
Como saber qual o nível? Se você está respirando pesadamente e ainda consegue falar, mas não consegue cantar, provavelmente sua frequência cardíaca está no nível certo.
Leptina é outro hormônio para emagrecer
Felizmente, nosso corpo também produz hormônios que dizem ao cérebro para usar mais calorias e comer menos. A leptina é uma delas. Esse hormônio é produzido pelas células adiposas, o que significa que, quanto mais gordos somos, mais leptina temos.
No entanto, após um certo ponto, nosso corpo obtém o que os especialistas chamam de resistência à leptina. Ou seja, uma condição em que o cérebro não consegue ler o sinal da leptina.
A solução é simples. Os alimentos ricos em antioxidantes aumentam a sensibilidade à leptina. Perder peso tem o mesmo efeito. Por isso, quanto mais peso você perde, mais forte é o efeito da leptina. A leptina é, portanto, um dos hormônios para emagrecer.
Outro hormônio fundamental para nosso bem estar é a insulina. Ela regula os níveis de açúcar no sangue e nos ajuda a recuperar dos exercícios. Desse modo, o corpo libera insulina quando ingerimos carboidratos e ajuda as células a absorver glicose.
Essa glicose é usada para energia. Porém, se conseguirmos mais glicose do que precisamos, as sobras se transformarão em gordura.
A solução é obter a maioria dos carboidratos de grãos, vegetais e frutas com baixo índice glicêmico (IG). Quanto menor o IG, mais lenta a glicose é liberada e mais tempo temos para usar tudo.
Isso não significa que você deve seguir uma dieta rigorosa. Basta substituir alimentos com alto IG por alimentos com baixo teor. Por exemplo, o arroz branco pode ser substituído por arroz integral ou aveia instantânea por aveia em flocos tradicional.
Glucagon ajuda a quebrar carboidratos e gorduras
Já o glucagon, é um hormônio que funciona exatamente da maneira oposta à insulina. O glucagon ajuda a quebrar os carboidratos e gorduras armazenados e os usa como energia. Por isso, os níveis altos desse hormônio ajudam a emagrecer.
Alimentos ricos em proteínas e pobres em carboidratos são a melhor maneira de aumentar os níveis de glucagon. Peixe, carne, frutos do mar, tofu e nozes são algumas das opções.
O hormônio que queima gordura e serve para emagrecer
A adiponectina também é produzida pelas células adiposas. Esse é o hormônio é que aumenta nossa sensibilidade à insulina. Além disso, ele incentiva nosso corpo a queimar gordura em energia. E, diferentemente da leptina, quanto mais magros somos, maior é o nível de adiponectina.
Para aumentar os níveis de adiponectina, basta se mover mais durante o dia. Também é importante manter uma dieta com gorduras monoinsaturadas, como peixe, nozes, abacate e azeite. Comer carboidratos de baixo IG no jantar também aumenta a produção de adiponectina.
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