Segurança de alimentos: como a PROTESTE tem auxiliado o consumidor a ficar longe do perigo dos contaminantes alimentares?

Segurança de alimentos: como a PROTESTE tem auxiliado o consumidor a ficar longe do perigo dos contaminantes alimentares?

O ato de se alimentar é fundamental para a sobrevivência, pois é o meio de obtenção de energia e nutrientes essenciais para o funcionamento do organismo. Contudo, para que a alimentação não se torne uma porta de entrada para doenças e não coloque a saúde em risco – a Proteste têm sido uma grande aliada do consumidor também contra as doenças transmitidas por alimentos (DTA’s). Além da missão de oferecer informações que orientem o consumidor para escolhas alimentares nutricionalmente saudáveis, sabemos que a segurança de alimentos é indispensável.

Por isso, desenvolvemos testes que avaliam diversos parâmetros de qualidade e segurança dos alimentos, de acordo com as especificações previstas nas legislações vigentes. Nossas análises de contaminantes incluem a avaliação da presença de metais pesados, microrganismos potencialmente patogênicos como bactérias e fungos, toxinas e matérias estranhas macroscópicas e microscópicas. Ou seja, fazemos uma avaliação ampla dos alimentos testados, para que o consumidor tenha mais segurança e qualidade em sua rotina alimentar.

Mesmo que não seja possível detectar alterações nas características sensoriais (cor, odor, sabor e aspecto), um alimento pode apresentar contaminação e trazer prejuízos graves à saúde. Ou seja, um alimento visualmente íntegro, que não aparenta estar  “estragado”, pode sim estar contaminado! Por isso a importância dos nossos testes para auxiliar o consumidor em suas escolhas desde o momento da compra.

Segundo a ANVISA (RDC nº 487, de 26 de março de 2021), contaminante alimentar é qualquer substância adicionada aos alimentos, de forma não intencional, através da produção, industrialização, processamento, preparação, tratamento, embalagem, transporte, armazenamento ou como resultado de contaminação ambiental. Portanto, são muitas as possíveis vias de contaminação de um alimento, passando por toda a sua cadeia produtiva. E os contaminantes alimentares podem ser divididos em três categorias: contaminantes biológicos, químicos e físicos.

Os contaminantes biológicos são principalmente os microrganismos potencialmente patogênicos (causadores de infecções) – como bactérias, fungos, vírus, parasitas e também suas toxinas (causadoras de intoxicação). Pode não ser possível visualizá-los a olho nu, mas se multiplicam amplamente ao encontrarem condições favoráveis como calor, umidade e disponibilidade de nutrientes, ou seja, o próprio alimento pode oferecer um meio propício ao crescimento microbiológico. Estes microrganismos podem chegar aos alimentos através de fontes variadas de contaminação como solo, água, animais domésticos, pragas e insetos, lixo, sujeira, além de pessoas infectadas ou colonizadas que os transportam nas mãos, unhas, cabelos, roupas, ferimentos e outros.

Já na categoria de contaminantes químicos estão substâncias como fertilizantes e agrotóxicos, que, se usados indevidamente na produção do alimento, podem provocar graves intoxicações no consumidor. Durante o armazenamento, os alimentos podem ficar expostos a outros contaminantes químicos, como os produtos de limpeza. Além disso, os medicamentos usados no tratamento de animais criados para consumo humano podem contaminar alimentos como ovos, leite e carnes. Vale ressaltar que os aditivos alimentares (substâncias como corantes, conservantes e aromatizantes) não são classificados como contaminantes, já que são adicionados intencionalmente aos alimentos para modificar suas características.

Por fim, os contaminantes físicos são matérias estranhas que podem estar acidentalmente presentes nos alimentos como pedaços de metal, madeira, vidro, ossos, pregos e pedras, expondo o consumidor a danos físicos como cortes na boca e dentes quebrados e engasgos, por exemplo. Estes materiais podem carrear microrganismos, resultado também em contaminação biológica do alimento.

Portanto, é fundamental que o consumidor tenha acesso a alimentos com qualidade e segurança para garantir uma alimentação saudável e ficar longe dos perigos da contaminação alimentar. Pensando na segurança e bem-estar destes consumidores, a Proteste testa alimentos e divulga seus resultados aos associados que passam, assim, a obter ferramentas práticas que os auxiliam a ir além dos rótulos, a conhecer melhor sobre os alimentos e a escolher, de forma mais consciente, os produtos que levam para a mesa.