1ª vacina contra chikungunya é aprovada; veja detalhes
Agência americana aprovou a vacina produzida com a ajuda do Instituto Butantan
O imunizante desenvolvido em parceria entre o Instituto Butantan, órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo, e a empresa de biotecnologia franco-austríaca Valneva foi aprovado, na última semana pela FDA (agência reguladora de medicamentos e alimentos nos EUA).
Esta é a primeira vacina contra chikungunya, causada por um vírus e transmitida pelos mosquitos Aedes aegypti e Aedes albopictus, ou mosquito Tigre, os mesmos, transmissores da dengue.
Os sintomas mais comuns da doença são febre e dor severa nas articulações, também podendo causar irritação na pele.
O maior risco de infecção da chikungunya está nas regiões tropicais e subtropicais da África, no sudeste asiático e, em algumas regiões do continente americano.
De acordo com um comunicado grupo Valneva, a taxa de proteção do imunizante é de mais de 96% seis meses após a injeção. Durante os testes foram observados alguns efeitos colaterais da vacina, como dores de cabeça ou musculares, fadiga e náuseas. E em poucos casos foram observadas reações mais graves, diz a FDA.
A vacina contra chikungunya será inicialmente comercializada nos Estados Unidos, no início de 2024, com o nome Ixchiq e é recomendada para maiores de 18 anos, que estão mais expostos ao vírus. A Valneva também apresentou um pedido de autorização à EMA (Agência Europeia de Medicamentos).
