Após semana com calor extremo, chuvas intensas podem afetar o país
A situação mais crítica se desenha no Rio Grande do Sul
A onda de calor que assola o país está prevista para atingir 1.413 municípios até terça-feira (14), de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Além das temperaturas elevadas, a semana reserva outros fenômenos extremos, com a MetSul alertando para tempestades capazes de causar danos significativos e transtornos. As informações são do portal UOL.
A situação mais crítica se desenha no Rio Grande do Sul, um estado já impactado por chuvas intensas ao longo do ano. A MetSul relata uma condição de “enorme instabilidade” predominante, especialmente na porção norte do estado.
A região Centro-Oeste e Sudeste, por sua vez, enfrentarão calor extremo propenso a desencadear tempestades isoladas nas tardes. Nessas áreas, o risco inclui chuvas intensas e vendavais, levando a MetSul a caracterizar a semana como a “semana de extremos”.
Porto Alegre está em alerta devido à previsão de um volume significativo de chuva, dobrando a média normal para novembro nos próximos cinco dias, atingindo 210 milímetros. O excesso de chuva pode resultar em inundações, cheias de rios, deslizamentos e quedas de barreiras, além de temporais com vento e granizo. A instabilidade também se estenderá ao sudoeste do Paraná ao longo da semana.
Na região Sul como um todo, é esperado um grande volume de chuva, com pontos entre o norte do Rio Grande do Sul e Santa Catarina registrando volumes superiores a 300 milímetros, conforme a MetSul alerta.
A situação meteorológica é agravada por um calor histórico, com temperaturas projetadas para ultrapassar os 45°C em diversas cidades. A MetSul descreve a onda de calor como “brutal”, influenciada por uma “bolha de calor” ou “cúpula de calor”, um fenômeno associado a áreas de alta pressão que mantêm o ar estagnado sobre uma região, contribuindo para as temperaturas extremas esperadas nos próximos dias, em uma repetição das condições vividas nos meses anteriores.