Fruta que conquista espaço no Brasil, a pitaya depende de solo bem drenado e clima favorável para gerar resultados consistentes na produção
A pitaya, também conhecida como fruta-do-dragão, vem ganhando espaço nas lavouras brasileiras. Pertencente à família dos cactos, ela se adapta bem a regiões de clima quente e encontra condições favoráveis em diversas áreas do país.
No entanto, especialistas alertam que a escolha correta da época de plantio e do tipo de solo é determinante para obter bons resultados. Além disso, o manejo da irrigação precisa de atenção, já que o excesso de água pode comprometer as raízes.
Qual é o clima ideal para plantar pitaya?
De acordo com informações da Globo Rural, a maior parte da produção nacional está concentrada no Sudeste e no Sul, responsáveis por cerca de 80% da oferta. A fruta cresce bem em locais úmidos, mas suporta curtos períodos de estiagem.
O engenheiro agrônomo Diego Adílio da Silva, da Epagri, explica que a pitaya precisa de alta incidência de luz solar para florescer e frutificar. Esse processo pode ocorrer entre 12 e 24 meses após o plantio, dependendo das condições e da variedade cultivada.
A floração geralmente acontece no verão, enquanto a colheita se estende da primavera até o outono. No Sudeste, recomenda-se iniciar o plantio no fim da primavera e no verão. Já no Centro-Oeste, a época mais indicada vai de setembro a novembro, aproveitando o início do período chuvoso.
Quando plantar pitaya no Norte e no Nordeste?

Plantações de pitaya se expandem em regiões de clima quente no Brasil | Imagem: Pexels
Nas regiões Norte e Nordeste, onde o clima quente predomina durante todo o ano, a pitaya pode ser cultivada em qualquer estação. No entanto, os agricultores devem observar a ocorrência de chuvas e adaptar o manejo conforme a intensidade das precipitações.
Em áreas de clima mais frio, o ideal é começar o plantio no início da primavera. Dessa forma, a planta evita danos provocados por geadas. Essa estratégia amplia a chance de desenvolvimento saudável das mudas e reduz perdas na lavoura.
Como deve ser o solo para o cultivo da pitaya?
Segundo Diego Adílio da Silva, o solo precisa ser bem drenado para impedir o acúmulo de água e o consequente apodrecimento das raízes. Ele destaca que os solos arenosos ou argilosos, enriquecidos com matéria orgânica, apresentam melhor desempenho.
Além disso, o especialista recomenda que o pH fique entre 5,5 e 7,0. Essa faixa permite uma absorção equilibrada dos nutrientes e garante o crescimento vigoroso da planta. Dessa forma, os produtores conseguem frutos de melhor qualidade e maior valor de mercado.
Em relação à irrigação, a pitaya não exige grandes quantidades de água. A recomendação é manter o solo levemente úmido, sem encharcar. Em períodos secos, a irrigação deve ocorrer de duas a três vezes por semana. Durante o inverno ou em épocas chuvosas, a frequência pode ser reduzida para evitar excesso de umidade.
Já reparou?
A PROTESTE é a maior associação de defesa do consumidor da América Latina e, como parte de seu propósito, está sempre atenta às necessidades do mercado brasileiro. Recentemente, lançamos a campanha Já Reparou?, que visa garantir aos consumidores o Direito de Reparo de seus produtos eletrônicos de forma acessível. A iniciativa busca combater práticas de alguns fabricantes que limitam o reparo de aparelhos ao bloquear o uso de componentes que não sejam originais ou instalados por oficinas credenciadas.
Você pode participar dessa ação e colaborar com essa conquista – acesse o site jareparou.com.br, assine e garanta esse direito. Essa vitória, entre outras coisas, amplia a aquisição de peças e manuais, reduzindo o custo de consertos para o consumidor e incentivando a sustentabilidade.