O fenômeno astronômico da chuva de meteoros Leonídeas poderá iluminar o Brasil em um raro espetáculo com milhares de riscos luminosos
Prepare-se para um espetáculo celeste raro. Em novembro de 2031, a chuva de meteoros Leonídeas pode surpreender os brasileiros com uma tempestade de proporções históricas.
O fenômeno poderá registrar milhares de meteoros por hora, tornando-se um dos eventos astronômicos mais impressionantes do século.
O que são as Leonídeas e como elas se formam?
De acordo com o Diário do Litoral, as Leonídeas acontecem quando a Terra atravessa rastros de poeira deixados pelo cometa 55P/Tempel-Tuttle, que completa sua órbita em 33 anos. Essas partículas entram na atmosfera em alta velocidade e queimam, originando os riscos luminosos conhecidos como meteoros. Além disso, esse encontro acontece todos os meses de novembro, mas nem sempre com a mesma intensidade.
Quando a Terra cruza trechos mais densos dessa trilha, a experiência se torna única. Dessa forma, o céu pode se transformar em um verdadeiro espetáculo cósmico que atrai observadores em várias partes do planeta. Em novembro de 2031, entre os dias 17 e 18, as simulações apontam para taxas que podem variar entre mil e dez mil meteoros por hora.
Onde será melhor observar a chuva de meteoros Leonídeas?

Céu limpo será essencial para observar a chuva de meteoros Leonídeas | Imagem: Grok
O ponto alto da atividade está previsto para a madrugada de 18 de novembro de 2031, entre 1h e 4h, com a constelação de Leão bem visível no Hemisfério Sul. Para observar, será necessário buscar áreas afastadas da poluição luminosa. Dessa forma, regiões como o interior de Minas Gerais, a Chapada dos Veadeiros em Goiás, a Chapada Diamantina na Bahia e a Serra da Mantiqueira em São Paulo despontam como opções privilegiadas.
Além disso, o Sul do país, especialmente os Campos de Cima da Serra e o Vale Europeu em Santa Catarina, também se destacam. No Nordeste, praias como Jericoacoara, Pipa e Maragogi oferecem condições ideais. Enquanto isso, áreas do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul próximas ao Pantanal devem garantir boas chances de visualização, caso o clima colabore.
Quais cuidados tomar para aproveitar a experiência?
Não será necessário usar telescópio ou equipamento sofisticado. Dessa forma, algumas orientações simples podem ajudar. O ideal é chegar ao local escolhido com até uma hora de antecedência, permitindo que os olhos se adaptem à escuridão. Outro cuidado importante é evitar luzes artificiais, principalmente celulares e lanternas brancas, que prejudicam a visibilidade. Por isso, lanternas de luz vermelha são recomendadas.
O observador deve se posicionar confortavelmente, de preferência deitado ou em uma cadeira reclinável, com os olhos voltados para o quadrante nordeste do céu. Assim, será possível acompanhar melhor o fluxo de meteoros durante o ápice. Eventos desse tipo são raros. A última tempestade significativa das Leonídeas ocorreu em 2001, quando relatos chegaram a três mil meteoros por hora. Ainda mais impressionante foi a noite de 1833, nos Estados Unidos, quando dezenas de milhares de meteoros iluminaram o céu em um registro que se tornou histórico.
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