Você sabia que os colchões têm um tempo de garantia? Claro que a durabilidade também depende de boas práticas de conservação, mas para garantir o conforto é necessário ter atenção à sua vida útil.
Por RedaçãoEm 04/08/2020 às 17:22 3minutos de leitura
Com o passar dos anos, os colchões tendem a ficar deformados. Isso ocorre por vários motivos, como o peso corporal e a posição de quem dorme nele e a falta de virá-lo – embora essa prática não seja obrigatória no caso dos colchões mais modernos, virá-los a cada três meses pode contribuir para a sua longevidade.
As possíveis deformações geram desconforto, causando dores e problemas relacionados à qualidade do sono. No entanto, elas não são a única razão da necessidade de atenção ao prazo de validade do colchão; com o passar do tempo, surgem ácaros e fungos, que comprometem a qualidade do sono, causando alergias e problemas respiratórios.
De acordo com a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), mesmo quando o colchão é protegido pela roupa de cama, acaba ficando impregnado de resíduos como suor, descamação da pele e dos cabelos, secreções, poeira e até a poluição ambiental. E o pior é que é bastante difícil limpá-los, uma vez que não são laváveis e o uso de produtos químicos para higienização também não é recomendado, pois existe o risco de serem inalados durante o sono.
Tenha atenção à garantia do colchão
Por essas razões, os fabricantes indicam um prazo de garantia do colchão, que deve ser verificado pelo consumidor. Esse prazo pode ser diferente, dependendo do material (e de sua resistência). Modelos simples, de espuma, com baixa densidade, tendem a ter menor durabilidade.
Por outro lado, já existem versões que utilizam maior tecnologia, tais como o viscoeslático (também conhecida como espuma da NASA), que se adaptam ao corpo e tendem a não criar deformidades e acumular umidade em seu interior.
Assim, é importante consultar o prazo de garantia estabelecido pelo fabricante. Por exemplo, um colchão que oferece garantia de dez anos indica que a empresa tem a segurança de que o produto possui qualidade e se manterá em condições adequadas por todo esse tempo – desde, claro, que o consumidor siga as recomendações de uso.
Importante ressaltar que, além de verificar a garantia informada pelo fornecedor, é preciso observar se o colchão tem o selo do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), que estabelece várias regras de fabricação e relacionadas aos materiais adequados para cada tipo de colchão, de acordo com normas regulamentadoras.
Veja como preservar o seu colchão
Mesmo durante o prazo de validade, alguns erros de conservação podem comprometer a vida útil do seu colchão. Confira as boas práticas para mantê-lo em boas condições por mais tempo:
segundo a ASBAI, é importante ventilar e aspirar o colchão, pelo menos uma vez ao mês;
vire o colchão, nos casos em que haja esta necessidade, na periodicidade indicada pelo fabricante. Além de reduzir o risco de formação de deformidades, isso faz com que a umidade (ocasionada pelo suor) seja igualmente distribuída;
troque a roupa de cama, no mínimo, uma vez por semana;
dê preferência a modelos que tenham uma capa térmica, o que garante maior conforto e também facilita a higienização (uma vez que a capa pode ser retirada periodicamente e lavada em máquina);
a Associação Brasileira da Indústria de Colchões (Abicol) também recomenda outros cuidados, como observar a estrutura da cama, que contribui para evitar deformações, e também que os usuários evitem passar muito tempo sentados na cama, pois isso concentra todo o peso em uma determinada região e, com o tempo, leva a um desgaste desigual.
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