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Pode ter tsunami no Brasil? Descubra se é um risco

Se você se pergunta se o Brasil corre risco de ser atingido por um tsunami, saiba que estudos científicos e registros históricos indicam que essa ameaça é praticamente inexistente por aqui.

Apesar de eventos recentes em áreas remotas, como o terremoto magnitude 8,8 na península de Kamchatka (Rússia), que gerou alerta de tsunami no Japão, o território brasileiro permanece fora das zonas mais perigosas do planeta.

O que provoca tsunamis?

Os tsunamis surgem quase sempre após terremotos fortes que deslocam massas de água no oceano. Esse fenômeno ocorre principalmente em regiões onde placas tectônicas convergem e uma se desliza por baixo da outra, o que chamamos de zona de subducção. O deslocamento vertical do leito marinho gera ondas gigantes que se propagam em longas distâncias e podem devastar áreas costeiras.

O Pacífico e o Anel de Fogo

Anel de fogo.

Essa é uma das regiões geologicamente mais ativas do planeta. (Imagem: Reprodução/@geolugrafia)

O Oceano Pacífico abriga a chamada “Placa do Anel de Fogo”, um cinturão de intensa atividade sísmica e vulcânica. Países como Japão, Indonésia, Chile e Chile enfrentam terremotos e tsunamis com frequência. As colisões intensas entre placas nessa área geram os eventos mais destrutivos e históricos do gênero, motivo pelo qual essas regiões exigem alto preparo e sistemas de alerta eficientes.

O Brasil é uma zona segura?

Diferentemente do Pacífico, o Atlântico Sul apresenta placas tectônicas com movimento predominantemente lateral, sem subducção significativa. Isso torna o território brasileiro muito menos suscetível a terremotos submarinos capazes de gerar tsunamis intensos. Essa configuração geológica explica a segurança relativa do país em relação a esses fenômenos.

Chance de abalos locais ainda existe

Ainda que o risco seja extremamente baixo, o Brasil não está totalmente imune a eventos raros. Deslizamentos submarinos, por exemplo, podem causar pequenas ondas localizadas, fenômenos que poderiam ser interpretados como maremotos, mas não se comparam aos tsunamis devastadores vistos em outras partes do mundo.

O Atlântico já registrou tsunamis há séculos: o terremoto de Lisboa, em 1755, gerou ondas que chegaram à costa brasileira. Embora muito diferente dos eventos observados no Pacífico, esse episódio histórico demonstra que, em circunstâncias extremas e distantes, o impacto pode alcançar o Brasil, mas em forma branda e rara.

Tecnologias que protegem você

Atualmente, sistemas de monitoramento sísmico e de nível do mar acompanham em tempo real os dados dos oceanos. Redes como as operadas pela Defesa Civil e instituições científicas detectam anomalias que podem indicar risco de ondas incomuns, permitindo emitir alertas com antecedência e proteger populações costeiras.

Tranquilidade com informação e prevenção

Portanto, você pode permanecer tranquilo: o Brasil está longe do perigo de um tsunami devastador. Entretanto, manter-se informado, seguir orientações oficiais e compreender os mecanismos naturais por trás desses eventos é essencial para qualquer situação de emergência. As informações são do BNews. 

Já reparou?

A PROTESTE é a maior associação de defesa do consumidor da América Latina e, como parte de seu propósito, está sempre atenta às necessidades do mercado brasileiro. Recentemente, lançamos a campanha Já Reparou?, que visa garantir aos consumidores o Direito de Reparo de seus produtos eletrônicos de forma acessível. A iniciativa busca combater práticas de alguns fabricantes que limitam o reparo de aparelhos ao bloquear o uso de componentes que não sejam originais ou instalados por oficinas credenciadas.

Você pode participar dessa ação e colaborar com essa conquista – acesse o site jareparou.com.br, assine e garanta esse direito. Essa vitória, entre outras coisas, amplia a aquisição de peças e manuais, reduzindo o custo de consertos para o consumidor e incentivando a sustentabilidade.

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