Um estudo recente publicado na revista SLEEP em 19 de maio fornece respostas sobre um comportamento comum e prejudicial: a procrastinação do sono. Segundo os pesquisadores, esse hábito vai muito além de mera falta de disciplina, ele se relaciona diretamente com cinco traços de personalidade. Em outras palavras, sua dificuldade para dormir pode estar ligada a quem você é, e não apenas ao seu relógio biológico.
Os cientistas analisaram 390 adultos jovens, com média de 24 anos, que participaram do estudo ao longo de duas semanas. Os voluntários preencheram questionários sobre traços de personalidade e mantiveram um diário detalhado dos horários em que foram dormir. A partir desse cruzamento de dados, os pesquisadores conseguiram identificar padrões de comportamento e as principais causas da procrastinação noturna.
Ansiedade e desorganização como vilões
O traço mais associado à procrastinação do sono foi o neuroticismo. Pessoas com maior tendência à ansiedade, preocupação excessiva ou instabilidade emocional apresentaram mais dificuldade em dormir no horário ideal. Já indivíduos com baixa conscienciosidade (menos organizados e disciplinados) e menor extroversão também demonstraram uma maior tendência a adiar o sono.
Adiar a hora de dormir não é apenas uma questão de má gestão do tempo. O estudo revela que o fator emocional pesa bastante. Muitos evitam deitar-se por medo de enfrentar pensamentos negativos ou sentimentos desconfortáveis, o que transforma o quarto em um espaço de ansiedade em vez de descanso.
Como romper esse ciclo?
Melhorar o sono pode depender diretamente de cuidar da saúde emocional. Técnicas de relaxamento, práticas de atenção plena e controle da ansiedade antes de dormir são estratégias eficazes para quebrar esse ciclo. As informações são da Revista Galileu.
Já reparou?
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