Ceia de natal: Proteste dá dicas de como economizar na hora das compras
O estudo realizado no Rio de Janeiro e São Paulo coletou e comparou mais de 801 preços de itens comuns presentes nas mesas dos consumidores brasileiros nas festas de fim de ano
Quer economizar nas compras para a ceia de natal? O segredo está em pesquisar e comparar preços em diferentes estabelecimentos físicos ou através dos sites ou apps – como o nosso comparador Mais Barato Proteste – antes de efetuar a compra.
A pesquisa e comparação de preços é sempre a base para se chegar às escolhas mais conscientes e aos melhores preços. Por isso, os estudos de preços fazem parte de nosso DNA. Em novo estudo, analisamos os preços de itens para festas de fim de ano, como você verá a seguir.
Índice:
A Pesquisa
O estudo realizado no Rio de Janeiro e São Paulo coletou e comparou mais de 801 preços de itens comuns presentes nas mesas dos consumidores brasileiros nas festas de fim de ano. Os preços coletados nos estabelecimentos, sempre foi o menor disponível, independente da marca. O levantamento de preços mostrou que a discrepância, dentro de uma mesma cidade, chega a valores muito elevados com mais de 100% de diferença.
Variação de preços nos itens da ceia de natal
Nas duas capitais pesquisadas, a maior variação percentual encontrada foi no Panetone. Rio de Janeiro – Na capital carioca, o preço mínimo encontrado foi de R$ 8,99, o máximo de R$ 25,90 e o médio de R$ 13,70, chegando a 188% a disparidade. O segundo item de maior variação foi o kg do pão de rabanada, 174%. Para ele, o menor preço encontrado foi R$ 8,75, o máximo, R$ 23,99 e o médio, R$ 14,01. Por outro lado, a menor diferença encontrada foi na Ave Chester congelada, 40%, tendo em vista que o preço mínimo foi R$24,99, máximo de R$34,99 e o médio de R$29,44.
São Paulo – os produtos pesquisados apresentaram variações um pouquinho maior que na capital carioca. O Panetone, mais uma vez, recebeu o título de item com a maior variação encontrada – chegou a 189%%, no local mais barato foi encontrado R$ 8,99 mas também registrou R$ 25,99. Ou seja, a economia é de R$ 17,00. Isso quer dizer que é possível comprar duas unidades no local mais barato com o valor que se pagaria no estabelecimento mais caro, e ainda levar um troco para casa. Com os preços coletados, criamos uma cesta e concluímos que o consumidor que pesquisa, compara os preços e não fica preso a uma marca especifica, pode economizar bastante, confira.
Simulação de uma ceia de natal
Determinamos 3Kg para as carnes congeladas, 1kg para o bacalhau, 500g para as castanhas, damasco e nozes e 1kg ou 1 unidade para os demais itens. Desse modo:
- Panetone (unidade)
- Pão de rabanada (1kg)
- Pêssego em Calda (unidade)
- Pernil Congelado (3kg)
- Nozes com casca (500g)
- Bacalhau Salgado Morhua (1kg)
- Castanha portuguesa (500g)
- Tender Mini (1kg)
- Damasco seco (500g)
- Bacalhau/Peixe Salgado Saithe (1kg)
- Peru Temperado Congelado (1kg)
- Azeite Extra Virgem (unidade)
- Ave Chester Congelado (3kg)
A cesta com os menores preços do RJ teria um custo de R$507,70. Enquanto a com os maiores custaria R$923,14, uma diferença de R$ 415,45, resultando em uma variação de 82%. Em São Paulo, a cesta com os menores preços teria um valor de R$515,61, enquanto a mais cara custaria R$ 872,66. Isso representa uma variação de 69% ou uma economia de até R$ 357,05, apenas optando por levar marcas mais baratas.
Dicas para economizar na ceia de fim de ano
- Jamais faça compras com fome – o consumidor tende a comprar mais produtos do que realmente precisa;
- Se possível, não leve as crianças ao mercado;
- Elabore uma lista detalhada de itens necessários;
- Análise de necessidades: realize uma avaliação criteriosa das necessidades reais para as celebrações de fim de ano;
- Compare preços: realize uma pesquisa detalhada dos preços dos produtos desejados em diferentes estabelecimentos. Identifique as variações de valores, possibilitando e escolha o local mais vantajoso para as compras.
- Aproveite oportunidades: esteja atento às promoções sazonais e descontos oferecidos por supermercados;
- Dê preferência a preparação caseira: evite adquirir alimentos prontos, eles costumam ter um preço mais elevado.
- Utilize marcas próprias: considere a possibilidade de adquirir produtos de marcas próprias dos estabelecimentos. Muitas vezes oferecem qualidade similar às marcas mais conhecidas por um preço mais acessível.
- Minimize o desperdício: planeje as porções necessárias. Priorizar a utilização eficiente dos ingredientes em múltiplas receitas, contribui com a redução.
- Compre em atacado: para famílias maiores ou eventos de grande porte, a compra de produtos em quantidades maiores pode resultar em economia de custos.
- Aproveite os produtos sazonais: opte por frutas, legumes e produtos da estação, não apenas por seu preço mais baixo, mas também pela sua frescura e qualidade, contribuindo para uma refeição mais atrativa e fresca.
- Antecipação e planejamento: evitar compras de última hora, permitindo tempo suficiente para avaliar as opções disponíveis e tomar decisões de compra mais informadas e estratégicas.
Confira aqui a entrevista de Thiago Porto – especialista Proteste para a TV Record.
