Proteste avalia 17 marcas de pasta de amendoim

Proteste avalia 17 marcas de pasta de amendoim

O estudo levou em consideração, principalmente, o teor de proteínas dos produtos analisados

Originário da América do Sul o amendoim é um ingrediente popular e está, literalmente, na boca do povo. Por todo o país, ele é consumido em preparações de doces como pé-de-moleque, paçoca, bolos e pastas; e também, em pratos salgados, como o frango xadrez. No entanto, é preciso estar atento para a sua composição: o ingrediente não é considerado fonte principal de proteína. Além de conter altas concentrações de gordura saturada. Nós testamos 17 marcas de pasta de amendoim na edição 240 e publicamos os resultados na REVISTA proteste, mas o tema também foi pauta do Jornal O Globo, e vale você conhecer um pouquinho mais do produto.

Nosso teste de pasta de Amendoim

Ao contrário do que muitos pensam, a pasta de amendoim não é fonte de proteínas, apesar de contribuir para o alcance da quantidade recomendada para consumo diário. Segundo, Fernanda Taveira, especialista proteste: “Na dose certa, é benéfico e até necessário, mas, em excesso, contribui para o aumento do colesterol LDL”. Por isso, recomendamos um consumo moderado, já que o produto é rico em gordura saturada, um nutriente intrínseco ao alimento.

Pela legislação, para ser considerado fonte de proteína, o produto precisa conter no mínimo 10% do Valor Diário Recomendado (VDR) para consumo. O indicado é uma ingestão de 50 g/dia. Em uma porção de referência da pasta de amendoim, uma colher de sopa (15 g) precisaria de 5 g do nutriente. Na avaliação, todas as pastas de amendoim integrais apresentaram 4 g de proteínas, em média. Inclusive, a alegação nutricional “Fonte de proteína” nos lotes das marcas Amendo Lovers e Nutríssima (confira todas as marcas avaliadas na tabela), não é permitida já que foi encontrado um pouco mais de 3,5 g do nutriente na porção. Outro lote que também merece atenção com relação às alegações é o da Amendo Lovers. Ele apresentou o atributo nutricional de “Baixa gordura saturada”. Como falamos, a gordura saturada é um componente natural na leguminosa, e foi observada no laboratório uma concentração de 6,6 g em 100 g do produto. Isso inviabilizaria a alegação, já que, se recordarmos a nova legislação de rotulagem, os produtos embalados com mais de 6 g por 100 g de produto levam a lupa “Alto em gordura saturada.”

Lotes são fontes de fibras

Para fechar a nossa análise de saudabilidade, além de proteínas e gorduras saturadas, observamos nos rótulos as fibras totais. Em média, os lotes apresentaram 1,2 g do nutriente na porção, ou seja, 8% do VDR – o ideal é ingerir 25 g por dia. As marcas Tocca e Vita Power se destacaram e podem usar, inclusive, a alegação “Fonte de fibras” no painel frontal, porque têm mais de 10% do VDR para o nutriente. O lote da marca LA Ganexa foi o que menos apresentou fibras na sua tabela nutricional: cerca de 5% do VDR. Por fim, não achamos aditivos em nenhum dos lotes analisados, já que o amendoim é o único ingrediente. Ao final da avaliação geral do teste, a Fit Food foi considerada a melhor do teste porque tem o menor teor de gordura saturada. Mandubim foi classificada como a nossa escolha certa, pois encontramos em laboratório a quantidade exata de proteínas informada no rótulo, além de apresentar a melhor relação entre qualidade e preço.

Não perca!

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Se quiser conferir, matéria, na íntegra do Jornal O Globo, você pode ler aqui!

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