Dia das Mães: qual a ciência por trás do vínculo mãe-filho?
Especialistas revelam os processos biológicos e emocionais que sustentam a ligação entre mães e filhos
A conexão entre mães e filhos é tão profunda que parece transcender a compreensão. No entanto, para os cientistas, essa ligação é explicável por meio de processos biológicos e emocionais.
A conexão entre mãe e filho começa durante a gravidez, com o compartilhamento de células entre os dois organismos, e continua após o nascimento, com mudanças no processamento emocional do cérebro materno, fortalecendo ainda mais o laço afetivo.
Pesquisadores do MIT capturaram, pela primeira vez, o amor entre mãe e filho usando ressonância magnética, observando como o cérebro do bebê reage a um beijo materno, liberando hormônios ligados ao bem-estar e ao apego.
Estudos mostram que a relação entre mãe e filho é influenciada por hormônios como ocitocina e prolactina, responsáveis pelo amor e pelo instinto protetor, além de estimular a produção de leite e a contração uterina.
O contato físico entre mãe e filho ativa o circuito de recompensa no cérebro, liberando neurotransmissores que causam sensações de conforto e bem-estar, fortalecendo o vínculo emocional. As informações são da Revista Crescer.