A complexidade do cérebro humano continua a intrigar cientistas em todo o mundo, principalmente no que diz respeito à forma como ele distribui funções cognitivas entre os hemisférios.
Um estudo recente conduzido por Hysell V. Oviedo, professor da Universidade de Washington em St. Louis (EUA), aprofunda nosso entendimento sobre essa especialização funcional, revelando como estruturas quase simétricas podem operar de maneira diferente.
Cérebro dividido, funções complementares
Essa divisão de tarefas entre os hemisférios é essencial para o desempenho de funções cognitivas sofisticadas. A compreensão da linguagem, por exemplo, é majoritariamente responsabilidade do hemisfério esquerdo, que interpreta o conteúdo verbal das palavras. Já o hemisfério direito se encarrega de aspectos como entonação e melodia, oferecendo à linguagem emoção e musicalidade.
O som inicia sua jornada na cóclea, no ouvido interno, onde as ondas sonoras se transformam em impulsos elétricos. Esses sinais seguem até o córtex auditivo, localizado em ambos os hemisférios, onde começa a mágica da interpretação.
Processamento especializado desde o início
Segundo Oviedo, essa especialização começa cedo: já no córtex auditivo, o cérebro separa os estímulos sonoros com base em padrões específicos. No hemisfério esquerdo, as conexões neuronais são mais precisas e densas, facilitando a identificação de palavras e fonemas, elementos-chave para a linguagem.
Enquanto isso, o hemisfério direito apresenta uma rede de conexões mais difusa, ideal para captar melodias, ritmo e variações tonais. Isso faz com que nossa percepção da fala vá além do significado: compreendemos também o tom emocional da mensagem.
Essa organização revela uma capacidade notável do cérebro: processar o conteúdo e a emoção simultaneamente. Assim, entender o que alguém diz e como essa pessoa se sente torna-se possível graças à cooperação entre os dois hemisférios. As informações são do Olhar Digital.
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