Mulheres têm direito a pré-natal gratuito pelo SUS

Mulheres têm direito a pré-natal gratuito pelo SUS

Programa garante pelo menos seis consultas de acompanhamento pré-natal, na quais elas podem obter orientações gerais para sua saúde e do feto

Toda gestante tem direito a realizar exames e acompanhamento pré natal para que seu filho nasça com segurança. Esse direito está garantido por lei e pelo Programa de Humanização no Pré-natal e Nascimento, do Ministério da Saúde. Este programa garante diversos direitos às gestantes, como por exemplo a realização de no mínimo seis consultas de acompanhamento pré-natal.

Essas consultas são fundamentais para o acompanhamento da saúde do feto. E para que o médico possa orientar a grávida quanto à alimentação e à ingestão de vitaminas, entre outras questões. De acordo com artigo publicado no site Life Extension, a correta ingestão de nutrientes durante a gravidez evita uma série de problemas, como complicações como pré-eclâmpsia, parto prematuro, diabetes gestacional e crescimento fetal atrofiado.

Afinal, a ingestão alimentar de uma mulher grávida é a única fonte de nutrição do feto. E não se trata apenas de vitaminas e minerais básicos. Existem também os chamados nutrientes críticos, que incluem DHA, colina, luteína e zeaxantina e ajudam a garantir o desenvolvimento saudável dos olhos e do cérebro do bebê. Os nutrientes adequados também reduzem o risco de anomalias fetais e distúrbios relacionados à gravidez.

Por exemplo, o ácido graxo ômega-3, derivado do óleo de peixe, e o colina, são alguns dos itens fundamentais para a formação adequada do cérebro. Já o folato, além de também contribuir para o desenvolvimento saudável do cérebro, é o nutriente essencial para a  formação da medula espinhal. Por isso, se não houver a quantidade adequada de folato, podem ocorrer anormalidades permanentes do crescimento fetal.

Comer bem não basta para garantir nutrientes para o feto

E fique atenta. Muitas mulheres acreditam que apenas o fato de se alimentarem bem pode garantir os nutrientes necessários para a gravidez. Porém, não é bem assim. A ingestão insuficiente de substâncias importantes é surpreendentemente comum.

De acordo com um estudo recente na Europa Ocidental, a ingestão alimentar de nutrientes pré-natais críticos por mulheres em idade fértil – antes da concepção – era bastante insuficiente. Cerca de metade das mulheres apresentava baixa ingestão de folato, 67% apresentavam vitamina D insuficiente e mais da metade não consumia ácidos graxos ômega-3 em quantidade suficiente. Nos Estados Unidos, há estatísticas semelhantes. 

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