Arroz e feijão agora também disponível na versão biscoito
Com altos valores nutricionais e apelidado de “brasilieirinho”, o produto tem uma combinação de proteínas, lipídios, minerais, carboidratos, entre outras propriedades
Pesquisadores da Faculdade de Engenharia de Alimentos da Unicamp, em Campinas (SP) desenvolveram um biscoito com os dois ingredientes que integram o prato mais popular da alimentação brasileira: o arroz com feijão.
Com altos valores nutricionais e apelidado de “brasilieirinho”, o produto tem uma combinação de proteínas, lipídios, minerais, carboidratos, entre outras propriedades. Quando consumidos separadamente, os dois alimentos não garantem os mesmos benefícios.
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De acordo com o pesquisador e doutor em alimento e nutrição David Welei Silva, o novo biscoito é um estímulo ao consumo. “Quando você junta os dois, você tem esse fator complementar que torna ambos muito melhores do que cada um individualmente. Nutricionalmente falando, é uma fórmula campeã”, explica o especialista.
Para desenvolver o produto, os pesquisadores tiveram como uma das preocupações, o sabor do alimento. Além disso, buscaram criar um produto que fosse liberado para pessoas que têm restrições alimentar e não encontram muitas opções nos mercados.
“Ele é muito indicado para essa população intolerante ao glúten, ou alérgico ao glúten, ou celíaco. Também para o público vegetariano e vegetariano, porque não leva nada de origem animal “, complementa o pesquisador. A notícia foi destaque no portal G1.
Opção nutritiva para levar na bolsa
Vale destacar, no entanto, que o biscoito não é um substituto de um prato de arroz e feijão. Levando em consideração que cada pacote do “Brasileirinho” contém seis biscoitos, pode-se dizer que a unidade corresponde a uma colher de arroz e meia colher de feijão.
Entretanto, a porção de proteínas, vitaminas, sais minerais e fibras pode ser levada na bolsa ou na mochila. É uma opção para quem vive na correria e acaba sempre trocando o arroz e o feijão por lanches rápidos e menos nutritivos. Outro benefício é a validade, que é de até dois meses.
Sendo assim, a próxima etapa da pesquisa será patentear a fórmula do produto. A ideia é comercializá-lo em padarias e mercados, para toda a população. Na opinião do pesquisador, o público poderá se acostumar ao novo modelo de alimentação básica do cotidiano. “Agora no formato crocante”, brinca.