Afrodisíacos realmente estimulam o desejo sexual?
Alimentos como chocolate, vinho tinto e frutas vermelhas contêm componentes que podem influenciar o fluxo sanguíneo
O termo “afrodisíaco” evoca uma gama de alimentos e substâncias que supostamente aumentam a libido e o prazer sexual. Desde tempos antigos, alimentos como chocolate, ostras e morangos foram considerados estimulantes do desejo.
Porém, a lista histórica de afrodisíacos é vasta e inclui itens como a cantárida, chifres de rinoceronte e extratos de plantas raras. Antigamente, os afrodisíacos estavam associados à fertilidade e à reprodução, sendo consumidos como medicamentos para casais.
A ideia de afrodisíacos persiste, mas sua eficácia é questionada. Alimentos como chocolate, vinho tinto e frutas vermelhas contêm componentes que podem influenciar o fluxo sanguíneo e a produção de hormônios relacionados ao desejo sexual, mas os estudos sobre sua eficácia são inconclusivos.
A dieta mediterrânea, rica em vegetais, frutos do mar e azeite de oliva, também é associada a uma melhor função sexual devido ao seu impacto na saúde cardiovascular e no bem-estar emocional.
A relação entre alimentos e desejo sexual é complexa e multifacetada, já que o efeito placebo pode desempenhar um papel significativo na percepção dos afrodisíacos. A disposição mental, a experiência pessoal e a influência cultural também moldam a percepção dos alimentos como afrodisíacos.
Embora muitos alimentos possam influenciar indiretamente o desejo sexual, a maioria dos alimentos não possui efeitos colaterais, o que é fundamental para a segurança alimentar e o bem-estar geral. As informações são do G1.