Emissão do Certificado Internacional de Vacinação passa a ser digital

Emissão do Certificado Internacional de Vacinação passa a ser digital

Obter o famoso cartão amarelo da Anvisa ficou mais fácil já que o certificado agora será todo emitido de forma online

Agora ficou mais fácil para o cidadão obter o Certificado Internacional de Vacinação ou Profilaxia (CIVP), o famoso cartão amarelo emitido pela Anvisa. Com a transformação digital do serviço, todo o processo de solicitação, acompanhamento e recebimento do certificado passa a ser virtual.

A digitalização foi feita em uma parceria entre a Anvisa e a Secretaria de Governo Digital (SGD) do Ministério da Economia. Atualmente, mais de cem países exigem o Certificado Internacional de Vacinação do viajante. A exigência se deve, em especial, para a comprovação da imunização contra a febre amarela.

Em alguns países, como Estados Unidos, Reino Unido e Portugal, o certificado não é necessário. No entanto, outros locais, como Austrália e Tailândia, não permitem a entrada sem o documento. A regra vale inclusive para casos de conexão.

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Redução de custos

Anteriormente, para receber o CIVP, era necessário comparecer a uma unidade credenciada, porque a emissão estava condicionada à assinatura. Embora não seja cobrada taxa para emissão, o cidadão, além de perder tempo, tinha custos de deslocamento.

Agora, o certificado pode ser emitido e impresso em qualquer lugar do mundo. Após tomar a vacina, gratuitamente, o cidadão deve fazer a solicitação pelo site Portal de Serviços. O processo é analisado pela Anvisa e, se aprovado, o usuário deve imprimir o cartão e assinar no local indicado. O arquivo fica disponível para impressão sempre que necessário.

Economia de até R$ 120 milhões

Dessa forma, o Brasil passa a ser o primeiro país a oferecer um serviço online, gratuito e descentralizado de emissão do Certificado. A perspectiva é que as mudanças gerem redução de custos para a sociedade e mais controle em relação à emissão dos certificados.

Assim, com base em metodologia utilizada pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), a estimativa de economia para o Estado e para os cidadãos pode chegar a R$ 120 milhões por ano.