Saia da inércia! Falta de exercícios pode se tornar ciclo vicioso
Sem atividades físicas, a massa muscular diminui. Com os músculos enfraquecidos, as pessoas têm menos probabilidade de se exercitar
Você vive dando desculpas para não se exercitar? Se sim, saiba que você não está sozinho. No entanto, é preciso entender que a incapacidade de se exercitar faz parte de um ciclo vicioso. E se o mesmo não for revertido, pode levar a consequências como perda e fragilidade muscular. A prática de exercícios físicos melhora a saúde e reduz os sintomas da ansiedade, estresse e depressão.
De acordo com o site LifeExtension, o corpo humano foi feito para se movimentar. Evidências antropológicas indicam que correr atrás de presas era essencial para nossa sobrevivência. No entanto, com a vida moderna e a tecnologia, nos esquecemos da necessidade de nos movermos.
A inércia é comum entre os seres humanos, particularmente à medida que envelhecemos. Além disso, em nossa cultura de recompensa instantânea, os benefícios de longo prazo do exercício nem sempre parecem reais ou valem o investimento contínuo de tempo e energia.
Assim, surge o ciclo vicioso. Sem atividades físicas, a massa muscular diminui. Com os músculos enfraquecidos ou frágeis, as pessoas têm menos probabilidade de se exercitar. Portanto, comece a fazer exercícios físicos e melhore sua saúde.
Exercícios físicos e saúde
Para quem fica desmotivado ao pensar que os efeitos dos exercícios só aparecem no longo prazo, temos uma boa notícia. Alguns benefícios das atividades físicas são imediatamente perceptíveis. Apesar da possibilidade de fadiga muscular temporária, a fadiga mental pode desaparecer, o humor pode se elevar e a “inércia” pode diminuir em um curto período de tempo.
Além disso, as pessoas que se exercitam podem se sentir mais enérgicas, pensar com mais clareza, dormir melhor e ter uma memória mais eficiente. Às vezes, o exercício pode ajudar a banir o humor, a preocupação ou a tristeza em um curto espaço de tempo.
O exercício é importante também para a prevenção de doenças associadas ao envelhecimento, como doenças cardiovasculares e doença de Alzheimer. Podem ser efetivos ainda para evitar a sarcopenia, definida como perda de massa e função muscular.