Médico passa oito anos sem tomar banho e explica efeitos no corpo
Médico investiga os impactos da higiene mínima na saúde da pele e no bem-estar
Em 2015, James Hamblin, médico e professor de saúde pública, decidiu parar de tomar banho para investigar os efeitos da higiene mínima na saúde da pele. Ele acreditava que o corpo humano possui um equilíbrio natural com seus óleos e micróbios, e que reduzir o uso de produtos agressivos permitiria que a pele se ajustasse, mantendo um ambiente microbiano saudável.
Hamblin documentou sua experiência de cinco anos sem banho no livro “Clean: The New Science of Skin and the Beauty of Doing Less”. Ele descobriu que sua pele alcançou um equilíbrio natural sem o uso de sabonetes fortes, destacando a importância do microbioma cutâneo para a saúde da pele.
Segundo ele, o odor corporal não é sinônimo de sujeira, mas sim um indicador de desequilíbrio microbiano causado pelo uso excessivo de produtos de higiene.
A adaptação de Hamblin foi gradual. Ele começou espaçando os banhos e reduzindo o uso de produtos, permitindo que seu corpo se ajustasse lentamente. Embora sentisse falta do banho inicialmente, essa necessidade diminuiu com o tempo.
A experiência dele não é uma recomendação universal, mas ele sugere que banhos mais curtos e menos frequentes podem ser um bom primeiro passo para aqueles que buscam um equilíbrio entre higiene e saúde da pele. As informações são do O Globo.