Síndrome metabólica: saiba o que é, quais os seus riscos e como se prevenir?

Síndrome metabólica: saiba o que é, quais os seus riscos e como se prevenir?

Organização Mundial de Saúde define critérios para diagnosticar a síndrome metabólica, incluindo obesidade abdominal

A síndrome metabólica, uma condição pouco conhecida, emite sinais como pressão alta, obesidade abdominal, colesterol elevado e glicose desregulada devido a problemas na absorção pelo corpo. Reconhecida globalmente, a síndrome aumenta significativamente os riscos de mortalidade geral e triplica a mortalidade por doenças cardiovasculares em comparação com indivíduos sem a condição. As informações são do jornal Folha de S.Paulo. 

Também chamada de síndrome X, síndrome de Raven e síndrome da resistência à insulina, esse distúrbio, identificado nos anos 1980, afeta o metabolismo e os níveis hormonais, associando-se ao acúmulo de gordura central e resistência à insulina.

A Organização Mundial de Saúde (OMS) define critérios para diagnosticar a síndrome metabólica, incluindo obesidade abdominal, baixo colesterol HDL, hipertrigliceridemia, hipertensão e elevação da glicemia de jejum. Fatores de risco genéticos e ambientais dificultam o tratamento, sendo alimentação inadequada, inatividade física, idade avançada e alterações hormonais contribuintes externos para o distúrbio.

Isso inclui a prática regular de atividades físicas, redução do consumo de sal e alimentos industrializados, controle do estresse, diminuição do consumo de álcool e cessação do tabagismo. A dieta recomendada é baseada em legumes, frutas, saladas, grãos integrais, proteínas magras e fibras, visando estabilizar os níveis de açúcar no sangue e melhorar a ação da insulina.

A Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (SBEM) destaca a importância do descanso adequado, indicando que melhorias na qualidade do sono contribuem para a melhora das condições metabólicas. Além disso, a síndrome metabólica está fortemente relacionada ao diabetes, uma vez que a resistência à insulina pode evoluir para o pré-diabetes e, eventualmente, para o diabetes crônico se não tratada precocemente.