Anvisa proíbe lâmpadas para bronzeamento artificial; entenda a decisão

Anvisa proíbe lâmpadas para bronzeamento artificial; entenda a decisão

Nova resolução visa combater o uso irregular e proteger dos riscos associados à prática estética

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) anunciou, nesta semana, uma nova resolução que proíbe o uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência em equipamentos de bronzeamento artificial. A Resolução RE nº 1.260/2025 amplia a proibição já existente, com o intuito de combater o uso irregular de câmaras de bronzeamento no Brasil.

O objetivo da medida é proteger a saúde pública dos perigos associados a essas práticas estéticas, que podem gerar sérios danos à saúde dos consumidores.

Proibição das lâmpadas fluorescentes

A resolução impede a fabricação, distribuição, comercialização e uso de lâmpadas fluorescentes de alta potência específicas para o bronzeamento artificial.

A decisão vem para reforçar uma norma de 2009, que proíbe o uso dessas câmaras de bronzeamento no país para fins estéticos. Apesar disso, muitos equipamentos continuam a ser comercializados e utilizados de forma irregular, o que motivou a ação mais recente da Anvisa.

Riscos à saúde

O uso de câmaras de bronzeamento artificial tem sido amplamente associado ao risco de câncer de pele. Além do câncer, o uso desses equipamentos pode causar envelhecimento precoce da pele, queimaduras, rugas e lesões oculares, como catarata. A exposição excessiva à radiação ultravioleta, emitida por essas lâmpadas, representa um sério risco à saúde, alertam os especialistas.

Para combater a utilização desses equipamentos de forma inadequada, a Anvisa tomou medidas legais para assegurar o cumprimento da proibição em todo o Brasil. A agência afirma que as ações buscam a proteção da saúde da população e reforçam a importância de práticas estéticas seguras. As informações são do Olhar Digital. 

Já reparou?

A PROTESTE é a maior associação de defesa do consumidor da América Latina e, como parte de seu propósito, está sempre atenta às necessidades do mercado brasileiro. Recentemente, lançamos a campanha Já Reparou?, que visa garantir aos consumidores o Direito de Reparo de seus produtos eletrônicos de forma acessível. A iniciativa busca combater práticas de alguns fabricantes que limitam o reparo de aparelhos ao bloquear o uso de componentes que não sejam originais ou instalados por oficinas credenciadas.

Você pode participar dessa ação e colaborar com essa conquista – acesse o site jareparou.com.br, assine e garanta esse direito. Essa vitória, entre outras coisas, amplia a aquisição de peças e manuais, reduzindo o custo de consertos para o consumidor e incentivando a sustentabilidade.