Tai Chi Chuan: Entenda como essa prática pode ser benéfica no controle do Parkinson
O estudo acompanhou 330 pacientes com Parkinson por três anos, dividindo-os entre praticantes de tai chi chuan e um grupo controle
A prática do tai chi chuan, arte marcial chinesa conhecida por seus benefícios físicos e mentais, pode ser uma aliada no controle dos sintomas do Parkinson, conforme estudo chinês publicado no Journal of Neurology, Neurosurgery & Psychiatry. As informações são do Estadão.
O estudo acompanhou 330 pacientes com Parkinson por três anos, dividindo-os entre praticantes de tai chi chuan e um grupo controle. Os praticantes apresentaram retardamento na progressão dos sintomas motores, menor perda cognitiva e redução na necessidade de medicamentos.
Ao contrário de pesquisas anteriores de curto prazo, esse estudo se estendeu por anos, revelando que a prática regular do tai chi chuan contribui para a melhoria contínua de sintomas, como tonturas, quedas, distúrbios do sono e alucinações.
Neurologistas destacam que exercícios que melhoram equilíbrio, postura e controle corporal são benéficos para pacientes com Parkinson, sendo o tai chi chuan uma opção adicional. Ressaltando que diferentes atividades físicas, incluindo dança, são benéficas e devem complementar, não substituir, a terapia convencional.
Apesar de não afirmar que o tai chi chuan pode atrasar o desenvolvimento da doença, os resultados indicam uma melhoria na qualidade de vida dos pacientes. O estudo sugere que manter uma abordagem integrada de atividade física, cognitiva e social pode ter impactos positivos nos desfechos motores e não-motores do Parkinson.