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Menopausa afeta o cérebro e pode intensificar sintomas de ansiedade; veja como se cuidar

A transição da menopausa não impacta apenas o corpo, ela também provoca transformações significativas no funcionamento do cérebro. Muitas mulheres enfrentam variações emocionais e cognitivas que podem ser confundidas com outros problemas, quando, na verdade, são respostas naturais à nova fase hormonal. Compreender essas alterações é fundamental para lidar com elas de forma consciente e cuidadosa.

Alterações cerebrais começam antes do fim do ciclo menstrual

Os efeitos no cérebro não começam com a última menstruação, mas sim durante a perimenopausa, a fase de transição que antecede a menopausa em si.

Nessa etapa, os níveis de estrogênio começam a oscilar de forma irregular, o que interfere diretamente na função cerebral. Especialistas afirmam que essas oscilações podem alterar neurotransmissores ligados ao humor, à memória e ao sono.

Oscilações emocionais são mais comuns do que se imagina

Irritabilidade, tristeza sem motivo aparente, crises de choro e aumento da sensibilidade emocional são queixas frequentes entre mulheres nessa fase. Esses sintomas, muitas vezes, são mal compreendidos ou minimizados. No entanto, eles refletem alterações químicas reais que acontecem no cérebro e merecem acolhimento, atenção e, quando necessário, tratamento adequado.

A queda do estrogênio também pode afetar os níveis de serotonina e outros neurotransmissores responsáveis pela regulação da ansiedade. Mulheres com histórico de distúrbios emocionais podem perceber um agravamento dos sintomas, inclusive com episódios de pânico.

Psicóloga atendendo paciente.

A queda do estrogênio pode afetar os níveis de serotonina. (Imagem: Pexels)

Influências genéticas e estilo de vida

Nem todas as mulheres vivem essas mudanças da mesma forma. Fatores como predisposição genética, histórico familiar de depressão ou ansiedade e o estilo de vida atual influenciam diretamente na intensidade e na frequência dos sintomas. Hábitos saudáveis e uma rede de apoio emocional podem fazer diferença no enfrentamento desse período.

Dificuldade de foco e lapsos de memória

Outro sintoma pouco comentado, mas comum, é a sensação de confusão mental ou “mente embaralhada”. Algumas mulheres relatam esquecimentos frequentes ou dificuldade de concentração no trabalho ou nas tarefas diárias. A redução do estrogênio pode interferir em áreas do cérebro responsáveis pelo raciocínio e pela memória de curto prazo.

Além do acompanhamento médico, incorporar atividades físicas, boa alimentação, práticas de relaxamento e, quando necessário, apoio psicológico ou psiquiátrico pode ajudar a manter o equilíbrio emocional. Terapias hormonais, em alguns casos, também são indicadas para suavizar os impactos mais intensos.

Informar-se é o primeiro passo para cuidar de si

Falar abertamente sobre a relação entre menopausa e saúde mental ajuda a romper tabus e melhora a qualidade de vida de milhares de mulheres. Conhecer os sinais e buscar suporte são atitudes essenciais para atravessar essa fase com mais leveza, autonomia e bem-estar. As informações são do gshow. 

Já reparou?

A PROTESTE é a maior associação de defesa do consumidor da América Latina e, como parte de seu propósito, está sempre atenta às necessidades do mercado brasileiro. Recentemente, lançamos a campanha Já Reparou?, que visa garantir aos consumidores o Direito de Reparo de seus produtos eletrônicos de forma acessível. A iniciativa busca combater práticas de alguns fabricantes que limitam o reparo de aparelhos ao bloquear o uso de componentes que não sejam originais ou instalados por oficinas credenciadas.

Você pode participar dessa ação e colaborar com essa conquista – acesse o site jareparou.com.br, assine e garanta esse direito. Essa vitória, entre outras coisas, amplia a aquisição de peças e manuais, reduzindo o custo de consertos para o consumidor e incentivando a sustentabilidade.

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