Chá de maracujá: é melhor fazer com a polpa ou com as partes aéreas?
Embora a polpa do maracujá seja nutritiva, as partes aéreas (folhas, caule e flores) são as mais eficazes
O maracujá é uma fruta rica em nutrientes e com propriedades calmantes e relaxantes, sendo amplamente utilizado na forma de chá para auxiliar no tratamento de ansiedade, insônia e outros distúrbios do sono. Mas, afinal, qual parte da planta é mais indicada para o preparo do chá? A polpa ou as partes aéreas?
As partes aéreas do maracujá
De acordo com o Formulário de Fitoterápicos da Farmacopeia Brasileira, as partes aéreas do maracujá (folhas, caule e flores) são as mais indicadas para o tratamento de ansiedade leve e para auxiliar no combate à insônia. É nessas partes da planta que se concentram os princípios ativos responsáveis pelos efeitos calmantes e sedativos, como a passiflora.
O princípio ativo da passiflora
A passiflora incarnata, presente principalmente nas partes aéreas do maracujá, é o composto responsável pelos efeitos sedativos da planta. Essa substância atua no sistema nervoso central, promovendo o relaxamento e a calma, e auxiliando no tratamento de distúrbios do sono.
A polpa do maracujá
Apesar do amplo uso popular da polpa do maracujá no combate à ansiedade, depressão e insônia, ainda são necessários mais estudos científicos para confirmar a presença das substâncias responsáveis por esses efeitos na polpa da fruta. A polpa do maracujá é rica em nutrientes, como vitaminas e minerais, e pode ser utilizada na alimentação diária por seus benefícios para a saúde, mas não possui as mesmas propriedades terapêuticas das partes aéreas da planta.
As folhas, o caule e as flores do maracujá são as partes mais ricas em princípios ativos e possuem comprovação científica de sua eficácia no tratamento da ansiedade e da insônia. A polpa do maracujá, por sua vez, é um alimento nutritivo e delicioso, mas não deve ser utilizada como substituto do chá de maracujá para fins terapêuticos. As informações são do Eu, Atleta.