Inhame: quem deve evitar comer? Veja contraindicações

Inhame: quem deve evitar comer? Veja contraindicações

Embora seja um tubérculo nutritivo, o consumo de inhame requer atenção a possíveis contraindicações

O inhame é um tubérculo rico em nutrientes, como fibras, vitaminas e minerais, que oferece diversos benefícios para a saúde. Além de ser uma ótima fonte de energia, é conhecido por auxiliar na digestão e contribuir para a saúde cardiovascular. No entanto, como qualquer outro alimento, o seu consumo requer alguns cuidados, especialmente para determinadas pessoas.

Alergia ao inhame

Embora seja raro, a alergia ao inhame pode ocorrer. Os sintomas da alergia podem variar de pessoa para pessoa e incluem coceira na boca, inchaço dos lábios, dificuldade para respirar, urticária e, em casos mais graves, choque anafilático. Pessoas com histórico de alergia a outros alimentos, como batata-doce ou batata-inglesa, podem ter maior predisposição à alergia. É fundamental que essas pessoas evitem o consumo e busquem orientação médica se apresentarem sintomas.

Doenças renais

Pessoas com doenças renais devem consumir inhame com moderação ou evitar completamente. Ele contém oxalatos, substâncias que podem contribuir para a formação de cálculos renais. Em indivíduos com problemas renais, o consumo excessivo de oxalatos pode agravar a condição, resultando em dor e complicações.

Doenças inflamatórias intestinais

Pessoas com doenças inflamatórias intestinais, como a doença de Crohn e a colite ulcerativa, podem ter dificuldade em digerir as fibras presentes no inhame. Nesses casos, é recomendado consultar um nutricionista para avaliar a quantidade e a forma de consumo mais adequadas, garantindo uma alimentação balanceada e que respeite as limitações do organismo.

Glicemia elevada

O inhame possui um índice glicêmico moderado, o que significa que ele pode elevar os níveis de açúcar no sangue. Portanto, pessoas com diabetes ou resistência à insulina devem consumir inhame com moderação e sempre acompanhadas por um profissional de saúde. Esse acompanhamento é essencial para evitar picos de glicemia, manter o controle da condição e ter um controle maior da própria saúde. As informações são do Estadão.